Nesta segunda-feira, 31, Brasil foi confirmado como sede oficial da Copa América
Mesmo após o anúncio oficial da Conmebol, a Copa América pode ainda não estar com a sede definida. No final da tarde desta segunda-feira, 31, uma declaração pegou todos de surpresa ao colocar em dúvida a realização do torneio no Brasil.
Em entrevista no Palácio do Planalto, Luiz Eduardo Ramos, que é Ministro da Casa Civil, deixou em aberto a realização da Copa América em solo brasileiro. Segundo ele, a situação ainda não está totalmente definida.
“Ainda não tem nada certo, quero pontuar de forma bem clara. Estamos no meio do processo. Mas não vamos nos furtar a uma demanda, caso seja possível atender”, declarou Luiz Eduardo Ramos em coletiva.
Na declaração do Ministro, a possibilidade do Brasil receber a Copa América não foi descartada. No entanto, o político afirmou que as condições para a realização do evento precisam ser definidas.
De acordo com as declarações de Luiz Eduardo Ramos, o Governo do Brasil impõe algumas condições para receber a Copa América. São elas: o torneio deve contar com apenas dez seleções, as delegações devem ter 65 pessoas, no máximo, e os jogos não devem ter público.
Além disso, o Ministro da Casa Civil também disse não entender as críticas recebidas pelo aceite do Governo em receber a Copa América, já que os torneios nacionais seguem sendo disputados normalmente.
Brasil 🇧🇷 será sede de la CONMEBOL @CopaAmerica 2021 🏆⚽️
— CONMEBOL Media (@ConmebolMedia) May 31, 2021
Toda la información ➡️🔗https://t.co/deIunwd4Jupic.twitter.com/mBsEz0YiCC
Na mesma entrevista, Luiz Eduardo Ramos afirmou que as escolhas das sedes da Copa América devem ser definidas pela Conmebol e pela CBF. Porém, o político alertou para a necessidade de consultar a possibilidade com os respectivos governadores.
Vale destacar que a Conmebol ainda não anunciou as sedes oficiais para a realização da Copa América no Brasil. De acordo com as informações do jornalista Venê Casagrande, Brasília surge como favorita para receber a abertura e a grande final.