O Departamento de Justiça dos EUA está acusando três altos funcionários da Fifa de receber propinas
Damaris Andrade Publicado em 08/04/2020, às 17h59
Dois anos antes do início da Copa do Mundo de 2022, no Catar, novas acusações de suborno surgiram contra funcionários da FIFA nos Estados Unidos. Nicolás Leoz, o paraguaio então presidente da Conmebol, órgão dirigente do futebol sul-americano, e o ex-presidente da federação brasileira Ricardo Teixeira são acusados de corrupção, e agora, um terceiro membro da comissão executiva também é suspeito.
Julio Grondona, o então presidente da FA da Argentina, também é acusado de ser pago para votar no Catar, mas Grondona, que morreu em 2014, nunca foi acusado criminalmente.
As autoridades russas também estão sendo acusadas de pagar propinas por votos, para que a Copa do Mundo de 2018 fosse sediada na Rússia. A decisão foi feita na mesma reunião que escolheu o Catar como anfitrião da competição em 2022.
A documentação mostra que Jack Warner, então presidente da CONCACAF “foi prometido e recebeu pagamentos de suborno totalizando 5 milhões de dólares” caso votasse na Rússia. Warner negou qualquer irregularidade.
O ex-presidente da FA da Guatemala, Rafael Salguero, também é acusado de ter prometido suborno de 1 milhão de dólares para votar na Rússia. Este se declarou culpado de várias acusações de corrupção nos Estados Unidos em 206, admitindo receber o suborno para votar no anfitrião da Copa do Mundo de 2018, mas omitiu o nome do país em seu apelo, alegando nunca ter recebido o dinheiro.
Alexei Sorokin, presidente-executivo da Copa do Mundo da Rússia em 2018, quanto o comitê supremo do Catar negaram as alegações. Sendo assim, O torneio deve continuar, com data prevista para novembro de 2022.
“Apesar de anos de falsas alegações, nunca foram produzidas evidências para demonstrar que o Catar conquistou os direitos de sediar a Copa do Mundo da FIFA 2022 de maneira antiética ou por meios que violassem as rígidas regras de licitação da FIFA", afirmou o comitê supremo da Copa do Mundo do Catar em comunicado.
“O comitê supremo sustenta que aderiu estritamente a todas as regras e regulamentos do processo de licitação da Copa do Mundo da FIFA 2018/2022 e qualquer reivindicação ao contrário é infundada e será ferozmente contestada”, continuaram.
Gianni Infantino, atual presidente da FIFA, condena toda corrupção que foi comprovada sob o comando de Joseph Blatter, ex-presidente banido do futebol em dezembro de 2015.
Colaboradores de alto escalão da FIFA alegaram que a organização está levando a sério as acusações contra os antigos funcionários, já que, nos procedimentos criminais dos Estados Unidos, a FIFA recebeu o “status de vítima”.
“A FIFA apoia todas as investigações de supostos atos criminosos relacionados a competições nacionais ou internacionais de futebol e continuará a fornecer cooperação total. policiais encarregados de investigar tais questões”, disse a organização na época.
“Se quaisquer atos criminosos cometidos por oficiais de futebol forem estabelecidos, os indivíduos em questão devem estar sujeitos a sanções penais”, continuaram.
Dois dos acusados de suborno, Leoz e Grondona, morreram, portanto não podem ser considerados culpados. Já Teixeira continua sob acusação de suborno e corrupção. Há anos o Catar está gastando bilhões de reais para construir estádios e infraestrutura para sediar a Copa do Mundo de 2022.
Itens que todo fanático pela Seleção Brasileira vai amar ter
Clique nos links abaixo para comprar os produtos:
2. Copo Chuteira 370 Ml Jogador Cbf Globimport Transparente
3. Camiseta Nike Brasil Torcedor Réplica 18/19
4. A camisa amarela da seleção brasileira
5. Chinelo Slim Brasil, Havaianas, Feminino
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, o SportBuzz pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
