Vitor Birner não se mostrou satisfeito com o trabalho realizado pelo argentino durante o ano de 2020
O Atlético Mineiro ainda não embalou sob o comando de Jorge Sampaoli. O argentino faz sua temporada de estreia pelo clube e tem demonstrado dificuldades para manter uma regularidade no Brasileirão. Sendo assim, o treinador acabou virando alvo de críticas da torcida e da imprensa.
Em declaração para o programa "Futebol na Veia", da Espn, Vitor Birner não demonstrou estar satisfeito com o trabalho de Sampaoli. Além disso, o comentarista deixou claro que não é adepto dos protestos realizados pela torcida do Galo na última segunda-feira, 25.
Segundo o jornalista, o comandante do Atlético Mineiro é a "maior decepção da temporada" e "O protesto foi fora do tom, não era hora, era hora de apoiar". Birner seguiu analisando a insatisfação dos torcedores alvinegros e também o trabalho do técnico argentino.
Mesmo não estando muito convencido do trabalho de Sampaoli no Galo, Birner deixou claro que não é o caso de demitir o treinador: "Mas, pedir para sair, é muito rainha da Inglaterra. Vai trabalhar, tem chance de ser campeão brasileiro, tem uma tabela fácil, não vai precisar nem fazer grandes jogos, pelos adversários".
SAMPAOLI IRRITADO COM PROTESTOS?
A sequência do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro causou insatisfação em alguns torcedores, que na última semana realizaram alguns protestos no Centro de Treinamento, na Cidade do Galo.
De acordo com informações postadas pelo site ‘Superesportes’ e confirmada pelo Globo, por fontes próximas ao profissional, a atitude dos torcedores teria irritado Sampaoli, que cogitou deixar o time mineiro ao fim da temporada.
Irritado com a cobrança, o técnico não gostou de ser alvo dos protestos, afinal, em seu ponto de vista, o papel do torcedor seria apoiar neste momento.
O contrato de Sampaoli com o Galo vai até dezembro de 2021, porém, em janeiro deste ano a multa rescisória foi reduzida, o que não cria tantas barreiras caso o comandante resolva seguir a diante com a ideia.
Caso deixe o atual terceiro colocado do Brasileirão, Jorge terá que arcar com uma multa de 1,5 milhão de dólares, valor estimado em R$7,5 milhões.