A partida, que acabou 2 a 0 para o Vasco, foi repleto de polêmicas
O jogo deste domingo, 25, entre Vasco e São Paulo, válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro foi repleto de polêmicas.
A partida, que acabou em 2 a 0 para a equipe carioca, marcou a primeira intervenção da arbitragem por caso de homofobia.
O juíz, Anderson Daronco, parou o jogo no segundo tempo, relatando gritos de cunho homofóbico vindos da torcida do Vasco.
Ao perceber o ato, Daronco chamou o treinador vascaíno, Vanderlei Luxemburgo, e pediu a colaboração do técnico para pedir que a torcida parasse.
Em seguida, chamou os capitães dos respectivos clubes, Leandro Castán e Daniel Alves, comunicando que a partida só voltaria quando os gritos se encerrassem.
Os jogadores das duas equipes se dirigiram às arquibancadas pedindo a colaboração da torcida.
A ação tomada por Daronco é a mais nova recomendação da CBF em conjunto com a comissão de arbitragem.
Na nova cartilha, eles explicam que o árbitro pode paralizar e até encerrar a partida perante casos de homofobia, além de registrar os atos na súmula, que podem resultar em punições para os times.
Porém, esse não foi o único caso curioso do jogo. Um vazamento no sistema de irrigação fez com que o segundo tempo atrasasse para ser iniciado.
Normalmente, o campo é irrigado no intervalo para que a bola corra mais rápido e o jogo fique mais flúido, porém a falha no sistema deixou uma enorme poça na área central do gramado.
Visto que o acúmulo d'água não atrapalharia a partida, Daronco optou por reiniciar a partida. Aos poucos, graças ao sistema de drenagem do campo, a poça foi sumindo.
Com o resultado, o São Paulo perdeu a chance de assumir a liderança do campeonato e permanece na 4ª posição.
Já o Vasco se afastou de vez do Z4, ficando agora a sete pontos na frente da Chapecoense, primeiro time da zona de rebaixamento.