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Futebol / CAMBALHOTA

Jogador ex-Palmeiras revela sonho de ser peão e hoje vive em fazenda no interior de São Paulo

Osmar ficou conhecido por dar uma cambalhota em comemorações de gols, o que lhe rendeu o apelido

Marcello Sapio Publicado em 03/10/2019, às 15h01

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Osmar Cambalhota jogou pelo Palmeiras em duas oportunidades e hoje vive em um sítio - Reprodução Instagram
Osmar Cambalhota jogou pelo Palmeiras em duas oportunidades e hoje vive em um sítio - Reprodução Instagram

Osmar Cambalhota foi um dos atacantes mais folclóricos da história recente do Palmeiras. O ex-jogador, que atuou pelo time alviverde em duas oportunidades, de 2004 a 2005 e 2007 a 2008.

Ao todo, ele vestiu a camisa do Palestra Itália em 67 jogos e fez 30 gols, além de ganhar um espaço na memória dos torcedores.

O apelido veio porque ele, nas comemorações dos gols, dava uma cambalhota para trás, virando uma marca do atleta.

Em entrevista ao portal ESPN, o ex-jogador contou que o sonho de infância era longe dos gramados, mas sim nas arenas de rodeio: "Eu resolvi virar um peão de rodeio profissional e passei a treinar montando em bois e cavalos 'brabos' na fazenda. O problema é que um dia eu quebrei meu braço e meu pai falou: ‘Esse negócio de rodeio não é para você’. Assim que meu braço sarou eu mudei de área"

Osmar teve ascensão nacional ao ganhar uma Copa do Brasil com o Santo André, clube do ABC Paulista, em 2004, sendo o maior título da história do time e também, da carreira dele.

Um dos jogos de maior destaque foi justamente contra o Palmeiras, nas quartas de final da competição, onde acertou um chute de longe e fez um golaço em Marcos.

Após a conquista, ele acertou a ida para o clube do Pq Antártica, seu time do coração, e revelou a conversa com o Marcos no seu primeiro dia: "O primeiro cara que vi quando cheguei na academia foi o Marcos, que me disse: 'Contra mim era um leão, agora eu quero ver a favor!'"

O camisa 12 do Palmeiras virou um amigo pessoal de Osmar, com quem mantém contato até os dias de hoje.

Porém, "Cambalhota" teve que "passar por um teste" em seus primeiros jogos no alviverde:"Eu estreei com vitória contra o Fluminense em casa e eu fiz dois gols. O Marcos falou: 'O cara quando chega sempre faz uns golzinhos, quero ver depois'. Na partida seguinte, marquei contra o Atlético-MG aos 45 do segundo tempo e nós ganhamos de 2 a 1. Marcão disse: 'Isso é normal, quero ver do terceiro jogo em diante'. Depois, pegamos o Inter e eu marquei de novo. Ele disse: 'Olha, não vou falar mais nada para você, Osmar!' Eu pensei: 'Acho que passei no teste'

Ele ainda contou do começo da carreira e do por que da comemoração simbólica: "Eu era moleque e gostava muito de campoeira. Ia para uma escolinha e curtia virar uns 'mortais'. Quando virei jogador de futebol, eu pensei: 'Tenho que fazer algo para ficar marcado'. Daí, passei a fazer isso. É bacana porque o pessoal ficava esperando para eu comemorar."

Osmar ainda teve passagens por Grêmio, futebol Mexicano, Japonês, além de clubes do interior de São Paulo, como Guaratinguetá, Inter de Limeira e Mogi Mirim, time pelo qual se aposentou, em 2018.