Meio-campista voltou a receber oportunidades com Eduardo Coudet e vem sendo importante para o elenco Colorado
Guilherme Assumpção Publicado em 05/03/2020, às 18h22
A contratação de Thiago Galhardo foi muito comemorada pelos torcedores do Internacional no início desta temporada. O meio-campista se adaptou rapidamente e teve ótimo começo com a camisa vermelha e branca. Porém, o desempenho do jogador não repetiu sua trajetória inicial no Colorado após as partidas iniciais.
Agora, Galhardo voltou a receber novas oportunidades com o treinador Eduardo Coudet e vem sendo importante novamente para a equipe gaúcha. Na última terça-feira, 03, o Inter derrotou a Universidad Católica na estreia da Libertadores e o meia ajudou o time com uma assistência para um dos gols de Paolo Guerrero.
Mesmo com o tempo que passou longe da equipe titular, Galhardo não se mostrou incomodado com a situação e seguiu trabalhando para recuperar seu espaço entre os 11 iniciais. Para ele, as oportunidades devem ser aproveitadas quando surgirem.
“Eu tive mais tempo para me preparar, acaba tendo mais treino. Quando você joga direto, fica mais na base da conversa. Obviamente que nenhum jogador gosta de ficar sem jogar. Tem que trabalhar para isso e estar preparado. Você tem que estar preparado. Se a oportunidade vem, tem que estar pronto para executar. Agora, quando você fica lamentando, fica "ah, não tive chance", e não trabalhar da forma como devia, tenho certeza que quando a chance aparecer você não vai conseguir agarrar da melhor maneira possível”, explicou Thiago em entrevista ao site Globo Esporte.
Sobre a disputa da Libertadores e o clássico contra o Grêmio, ainda na fase de grupos, Thiago não pareceu ansioso com o duelo e relembrou que a equipe Colorada deve focar suas atenções no Campeonato Estadual para depois pensar no maior rival.
“Para mim, é normal. A gente não foi campeão do primeiro turno, então tem que fazer de qualquer maneira os três pontos para que comece a encaminhar uma classificação no segundo turno. Eu sei que vai ser histórico o Gre-Nal, porque nunca teve na Libertadores. Hoje, é curtir mais um pouco da folga e pensar no Brasil de Pelotas, nos três pontos para depois, sim, pensar no Grêmio. Faz tempo que o Inter não vence lá. Lembrando que ficam na história jogadores que ganham títulos e quebram tabus. Vão ser dois grandes jogos”, analisou.
“Claro, até pelo desespero que possa bater neles, também. Jogam agora os dois. América de Cali e Universidad. Dá um empate ou tem um vencedor, um automaticamente pode se considerar eliminado. É um jogo no qual se tiver empate, para nós é melhor. Se tiver vitorioso, o derrotado já se abate”, falou Galhardo em referência à disputa dentro do grupo da Libertadores.
Questionado sobre sua carreira, Galhardo citou o Japão como responsável por sua evolução. De acordo com ele, o futebol jogado no país asiático “obriga” o jogador a melhorar sua disciplina e seu rendimento dentro de campo.
“Eu me moldei há seis anos. O maior motivo de eu ter jogado em grandes clubes foi minha passagem pelo Japão. Lá, me fez mudar porque é uma cultura totalmente diferente da nossa. Se preocupam com o corpo, vivem o futebol 24 horas por dia. Se eu soubesse disso há 10 anos, com certeza eu teria sido um profissional de mais alto rendimento. Depois do jogo, ao invés de comer besteira e não se cuidar, a gente vem para casa e começa a se cuidar. Tem um ano e meio da minha última lesão porque eu me cuido”, ressaltou o meio-campista.
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