Segundo o profissional, os clubes estavam cientes das normas adotadas nas medidas de segurança
Pedro Ungheria Publicado em 12/08/2020, às 11h15
Na última terça-feira, 11, Walter Feldman, secretário-geral da CBF surpreendeu a todos ao afirmar que a entidade havia sido comunicada pelo hospital Albert Einstein, que quatro jogadores do Atlético GO teriam testado positivo para o coronavírus.
A informação foi dada ao vivo na FoxSports, antes mesmo de que o Dragão se pronunciasse oficialmente. Além dos jogadores em questão, outros profissionais, como: um zagueiro da Chapecoense e um árbitro também tiveram os resultados positivos para a doença.
“Nós recebemos os resultados do (Hospital Albert) Einstein dizendo que quatro atletas do Atlético-GO, um da Chapecoense e um árbitro testaram positivo. Rapidamente as medidas estão sendo tomadas”, disse ele.
No caso do Atlético GO, que tem o Flamengo, dentro de casa, pela segunda rodada do Brasileirão, a identidade dos infectados foi preservada.
Porém, visando o duelo, a diretoria do Dragão teria entrado com um pedido para a CBF, alegando que os jogadores infectados já estão na reta final do tratamento, sem capacidade de transmitir o vírus.
Após uma possível solicitação, na manhã desta quarta-feira, 12, segundo a FoxSports, foi permitido que os atletas em questão possam estar dentro de campo na partida de hoje.
“Após entrar com uma ação na CBF, o Atlético-GO conseguiu a liberação dos quatro atletas contaminados com a COVID-19 para a partida contra o Flamengo. O clube goiano alega que os jogadores não têm mais a capacidade de transmitir o vírus”, dizia a postagem da FoxSports.
Tendo em vista a polêmica que a situação causou, Jorge Pagura, presidente da Comissão Médica da CBF, afirmou, em uma nota oficial, que não tem perigo algum para os demais atletas o fato dos que foram dados como contaminados estarem em campo.
"Nos baseamos em uma norma do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, já aceita pela Organização Mundial de Saúde. Essa norma prevê que, após um exame PCR positivo, o isolamento de dez dias é suficiente para liberar o paciente", disse ele.
Deixando claro que não há risco algum de possíveis transmissões, o profissional ainda ressaltou que todos os clubes estavam cientes desta norma.
Diferente dos donos da casa, que vivem este impasse, os visitantes rubro-negros terão força total para tentar conseguir os três pontos após a derrota para o Galo na estreia do torneio.
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