Flamengo divulga balanço, e prejuízo de R$ 26 milhões no primeiro semestre de 2020!
Clube perdeu receitas de bilheteria por conta da pandemia de coronavírus e diz não ter previsão para o fim da crise
Izabella Macedo Publicado em 01/08/2020, às 12h26
A pandemia de coronavírus impactou até mesmo os cofres de um dos times mais estáveis financeiramente no Brasil, o Flamengo. O clube divulgou o balanço do primeiro semestre de 2020 e junto com ele, o prejuízo de R$ 26 milhões foi apresentado.
Em contrapartida, segundo o site Globo Esporte, houve superávit de R$ 38 milhões no mesmo período em 2019.
Esse tipo de prejuízo era esperado, já que houve uma grande queda nas receitas do clube por conta da paralisação das competições. Fontes importantes, como bilheteria e direitos de transmissão, caíram, no caso dos direitos, houve uma postergação do pagamento.
Por outro lado, o sócio-torcedor registrou aumento em relação a 2019.
"Neste ano de 2020 o calendário das competições foi significativamente alterado com suspensão a das competições e proibição de público nos estádios, a partir de março. Diante disso, parte das receitas com direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, da Copa Libertadores da América e da Copa do Brasil deixaram de ser reconhecidas no período, estando as parcelas recebidas registradas como Adiantamento no Balanço Patrimonial", diz um trecho do balanço.
A receita operacional líquida do Flamengo no primeiro semestre de 2020 foi de R$ 320 milhões, contra R$ 397 milhões em 2019. Por outro lado, as despesas também diminuíram: R$ 286 milhões, contra R$ 293 milhões em 2019.
Para ter uma noção de como a pandemia afetou o clube, o Flamengo havia tido receita de R$ 256 milhões nos primeiros três meses de 2020, ou seja, nos outros três meses, quando houve a paralisação do futebol, a receita foi de R$ 64 milhões, menos da metade da diferença em 2019, que foi de R$ 158 milhões.
No balanço, assinado pelo presidente Rodolfo Landim e pelo vice-presidente de finanças, Rodrigo Tostes, o Flamengo afirmou que "ainda não é possível indicar com precisão o fim da crise" causada pela pandemia.
"Desde o primeiro momento o Clube tomou medidas emergenciais para o desenvolvimento e aplicação de protocolos visando com prioridade total na preservação da saúde dos atletas e funcionários do Clube e medidas de preservação das condições econômico financeiras para manter as obrigações sem default. Atualmente, o clube já opera a maioria de suas atividades sociais e recreativas de acordo com os protocolos estabelecidos e aprovações das autoridades competentes", apontou.
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