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Futebol / MUDANÇA

Filipe Luís compara torcida europeia com a do Flamengo: "Aqui, torcedor transmite o que está sentindo"

Em entrevista ao UOL, o jogador ainda pontuou o que aprendeu durante sua passagem pelo futebol Europeu

Mariana Millan Publicado em 02/10/2019, às 09h20

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Filipe Luis fala sobre apoio da torcida do Flamengo - Getty Images
Filipe Luis fala sobre apoio da torcida do Flamengo - Getty Images

Filipe Luís concedeu nesta semana uma entrevista exclusiva ao UOL Esporte. 

Durante o bate-papo, o lateral-esquerdo comparou as torcidas do Atlético de Madri - em que atuou de 2010 a 2014 e 2015 a 2019 - com a do Flamengo, clube pelo qual joga atualmente. 

"A torcida do Atlético de Madri, em alguns jogos no Vicente Calderón, pulava, cantava e aplaudia. Em alguns jogos, os jogos importantes, partidas de Champions League, nesses jogos, realmente, a gente sentia esse calor. Um ambiente espetacular, insuperável. Mas nos outros jogos era só a parte da torcida atrás do gol. O resto não animava. Mas a torcida do Flamengo é em todo jogo", afirmou ele.

"Em todo jogo, todo o Maracanã cantando. Dói a cabeça. Eu cheguei em casa, depois de um jogo, com dor de cabeça do barulho da torcida. A força que a torcida do Flamengo faz durante os 90 minutos é uma coisa que é só estando lá para entender. Pro bem e, acredito, pro mal. Quando o time estiver perdendo, não deve ser fácil. Você sente do campo a força que a torcida impõe no grito, nos cantos e tudo mais", completou.

O atleta também falou sobre a postura do torcedor do mengão em relação ao elenco: "Na rua, por exemplo. Lá na Espanha, eu tinha uma vida tranquila. Sim, todo mundo me conhecia. Mas, aqui, o torcedor faz questão de te transmitir o que ele tá sentindo, se está feliz, se não está. O torcedor, sempre que te vê na rua, vem falar contigo. Não deixam passar despercebido. Lá, às vezes, eu saía, todo mundo conhecia, mas ninguém falava nada. Aqui, não. Aqui todo mundo fala".

Vestindo a camisa rubro-negra desde julho deste ano, Filipe pontuou o que aprendeu durante sua passagem pelo futebol Europeu.

" Eu aprendi muito [na Europa], tanto a marcar, como a me posicionar no campo, coisas que eu não sabia, mas que são importantes. Por exemplo: dominar sempre pra frente, dominar com o pé direito pra tocar com o pé esquerdo, coisas básicas, mas que, por incrível que pareça, às vezes, a gente não aprende nas categorias de base do Brasil", concluiu.