Ex-presidente da CBF foi considerado culpado por crimes de suborno entre os anos de 2006 e 2012
Guilherme Assumpção Publicado em 29/11/2019, às 12h34
Nesta sexta-feira, 29, a Fifa anunciou o banimento perpétuo do futebol do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O brasileiro foi considerado culpado por crimes de suborno, que possui como pena, a proibição de exercer atividades ligadas ao futebol. Teixeira também foi multado em R$ 4,2 milhões.
O Conselho de Ética da Fifa analisou os movimentos realizados pelo dirigente entre os anos de 2006 e 2012. Contratos da CBF, Conmebol e Concacaf com empresas de mídia e direitos de transmissões de TV foram os principais alvos da investigação.
Ricardo Teixeira violou o artigo 27 do Código de Ética, que fala sobre suborno. Assim, a entidade máxima do futebol decidiu aplicar a pena máxima para o ex-presidente. Essa mesma punição foi aplicada em outros dirigentes do esporte brasileiro. Marco Polo Del Nero e José Maria Marin são dois exemplos de banimento.
O advogado de Teixeira, Michel Assef Filho, afirmou que irá recorrer da decisão no Comitê de Apelação da Fifa.
“Eu entendo que esse resultado no âmbito da Fifa era previsível, por ter havido cerceamento de defesa, e que tenho confiança de que o Tribunal de Justiça Suíço reformará a decisão para absolvê-lo, já que nessa esfera os princípios processuais serão observados e respeitado “, contou em entrevista ao site Globo Esporte.
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