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Futebol / RETORNO PRÓXIMO

Felipão revela procura de times brasileiros e explica situação com Boca Juniors: "Estava encaminhado"

Experiente treinador ainda garantiu que deseja permanecer atuando no futebol por mais dois anos

Guilherme Assumpção Publicado em 18/04/2020, às 16h47

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Felipão está longe do futebol desde 2019 - GettyImages
Felipão está longe do futebol desde 2019 - GettyImages

Longe do futebol desde o final de 2019, o treinador Luiz Felipe Scolari, mais conhecido como Felipão, segue entusiasmado para continuar atuando no mundo do futebol. Recentemente, o nome do experiente profissional foi mencionado no Boca Juniors, da Argentina.

Em entrevista à Rádio Transamérica, Felipão confessou que tinha situação encaminhada com o time argentino, mas que a chapa eleitoral acabou sendo derrotada e a ideia não teve prosseguimento.

“Uma situação que estava praticamente encaminhada era a do Boca Juniors, com o Batistuta. Já havíamos conversado várias vezes sobre como iríamos trabalhar. Mas não venceu a chapa que defendia essa situação”, revelou o treinador.

Ainda no bate-papo, o técnico destacou que não está disposto a parar de comandar times. Após o período de isolamento social, Felipão já deixou claro que deve assumir novos compromissos. Ao todo, ele já contabiliza cerca de quatro contatos com clubes, sendo eles do exterior e Oriente Médio.

“Depois que saí do Palmeiras tive duas oportunidades de trabalhar em seleções. Uma na América do Sul e outra na Coreia. Por questões de valores, por uma razão ou outra, não seguimos em frente”, contou Felipão.

Questionado se trabalharia novamente no futebol brasileiro, Scolari revelou que já recebeu alguns contatos de times locais e garantiu que, dependendo do projeto, aceitaria comandar um clube do Brasil mais uma vez.

“Hoje em dia tenho recebido algumas propostas de clubes brasileiros e da Ásia. Tenho pensado, conversado, se há possibilidades. Nesse momento a possibilidade de os clubes investirem e contratarem é mais remota, por conta do vírus. Eu não tenho predileção em trabalhar no Brasil ou fora, trabalhei em sete países e tenho liberdade para dizer que sou bem aceito fora do país. Mas se fosse uma boa equipe daqui, trabalharia”, acrescentou.

“Não tenho nada definido, depende da oportunidade. Se tiver um bom projeto, uma coisa definida, que possamos conhecer e trabalhar, claro que eu trabalharia em qualquer lugar do Brasil ou do mundo. Pretendo continuar por mais uns dois, três anos, dentro do futebol como técnico. Isso sim eu vou continuar”, finalizou o pentacampeão mundial.


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