Vasco segue sem técnico no final desta temporada e precisa definir perfil e nome ideal para comandar a equipe em mais um ano na disputa da Série B
Redação Publicado em 16/11/2021, às 15h50
Em momento muito delicado na temporada, o Vasco segue sem treinador e pretende definir o nome ideal apenas para o início da próxima temporada. Até lá, a equipe deve ser comandada pelo interino Fábio Cortez, que estreou com empate na Série B.
Com o espaço aberto no banco de reservas, o Gigante da Colina precisa definir o perfil e o nome ideal para comandar a equipe carioca em 2022. Diante disso, um treinador bastante experiente se mostrou aberto para conversar com a diretoria do Vasco.
Em entrevista ao podcast “Flow Sport Club”, Dorival Júnior falou sobre o carinho que sente pelo Vasco e deixou em aberto a possibilidade de comandar a equipe novamente. Apesar disso, o treinador negou que esteja cavando uma vaga.
Eu nunca tive problema em nenhum lugar, de trabalhar com um time na Série A ou na Série B, para mim não tem esse problema. Esse ano eu não pude trabalhar por alguns motivos, mas o Vasco é um time que eu tenho no meu coração, mas sem essa conotação de ‘Dorival está se oferecendo’, jamais, mas faria qualquer tipo de trabalho com qualquer clube, principalmente um clube que eu já passei”, contou Dorival Júnior.
Tudo pronto no nosso vestiário para #VILxVAS☑️
— Vasco da Gama (@VascodaGama) November 15, 2021
📸: Rafael Ribeiro | #VascoDaGamapic.twitter.com/Alhwa65Pvg
A constante troca de treinadores ao longo da temporada do futebol brasileiro acaba não dando aos clubes os resultados esperados. No meio deste ano, Dorival Júnior analisou as condições de trabalho dos técnicos no Brasil.
Em participação no programa “Mesa Redonda”, da TV Gazeta, Dorival Júnior lamentou a ‘impaciência’ na busca por resultados e afirmou que o futebol nacional se tornou uma ‘máquina de triturar profissionais’.
“É triste ver isso. É impossível ter condições de avaliar um trabalho de maneira correta. Infelizmente, no Brasil, nós não fazemos trabalhos, temos que gerar resultados. As pessoas falam que o futebol sempre foi assim, mas começou a ser assim de uns 20 anos para cá. Acho que essa impaciência é muito grande, há uma série de fatores que interferem diretamente”, analisou Dorival.
