Ex-volante contou que Löw afirmou que deixaria os jogadores de fora do restante da partida contra o Brasil caso algum deles brincasse com o placar de 7 a 1 durante o intervalo
Apesar de estar ganhando, Jöachim Löw não quis saber de zoação com os brasileiros, e o placar de 7 a 1 conquistado pela Alemanha durante a semifinal da Copa do Mundo de 2014. A histórica derrota do Brasil está perto de completar oito anos, e a medida que a data chega, o confronto desperta novas lembranças em quem esteve em campo naquele fatídico dia.
Um exemplo disso foi o ex-volante Sami Khedira, que em entrevista à "ESPN" repassou alguns momentos marcantes da sua carreira, e claro que a goleada mais impressionante da história da Copa do Mundo não poderia ficar de fora. Inclusive, ele ainda revelou que Löw pregou respeito durante o intervalo do jogo, e ameaçou os jogadores.
Naquela oportunidade, quando o primeiro tempo havia terminado, os alemães foram para o vestiário já vencendo por 5 a 0, contando com a atuação impressionante diante dos donos da casa. Assim, de acordo com a história contada por Khedira, autor do quinto gol do jogo, Löw foi muito claro ao pedir respeito ao adversário, e que zoações não fossem feitas.
"Löw foi a parte mais importante do dia. No intervalo, disse que se alguém baixasse seu rendimento ou mesmo fizesse piadas por sobre estar 5 a 0, substituiria de imediato e não jogaria a final", contou Sami Khedira sobre o pedido do treinador aos jogadores da Alemanha, antes de completar.
"Nos pediu que levássemos a sério e respeitássemos a seleção brasileira. Mais que isso, que respeitássemos aos torcedores e ao país", contou o ex-jogador que esteve em campo na histórica derrota brasileira por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014, que foi sediada no Brasil.
🇧🇷🇩🇪 Hoy se cumplen siete años del 7-1 de #Alemania a #Brasil.
— TyC Sports (@TyCSports) July 8, 2021
El 8 de julio de 2014 la verdeamarela recibía una paliza histórica en su propio país. pic.twitter.com/eiUjYag1Yp
Lá naquela época, Khedira já era um dos grandes destaques do Real Madrid, e havia acabado de conquistar a sonhada "La Décima" taça da Champions League para o clube merengue, ainda que Cristiano Ronaldo fosse o principal astro. No ano seguinte, foi vendido para a Juventus, onde reencontrou CR7. Segundo o ex-volante, o português teve momentos bem distintos nas equipes.
"Conheci dois Cristianos. O primeiro foi no Real Madrid. Era um pouco jovem, um pouco mais inseguro e egoísta também. Não egoísta no mau sentido, só na forma que são os jovens atacantes. Teve que encontrar sua personalidade. E depois o segundo Cristiano, na Juventus. Era muito mais líder. Ainda movido pelo egoísmo para marcar, mas ainda mais por empurrar seus companheiros e ajudá-los a ser melhores. Fora de campo, estava muito mais relaxado e maduro, e dentro, sempre concentrado e igualmente intenso", lembrou.