Meio-campista atua no futebol chinês e não gostou da decisão tomada pelo Peixe
Durante a pandemia de coronavírus, diversos clubes brasileiros vêm sofrendo com a crise financeira que a paralisação provocou e algumas soluções estão sendo aplicadas para aliviar o cofre das equipes.
Uma delas é a redução salarial, medida que está sendo discutida com os jogadores de cada time. Porém, o Santos surpreendeu nesta semana e anunciou um corte de 70% nos salários de todos os funcionários nos meses de abril, maio e junho.
A decisão foi comunicada por e-mail e nenhum atleta havia acordado esta redução com o presidente José Carlos Peres. A atitude do mandatário revoltou os jogadores, que chegaram a compartilhar um comunicado do Sindicato dos Atletas de São Paulo, que detonava o corte imposto pelo Peixe.
A polêmica tomou conta dos bastidores do Santos e chegou até a um jogador com passagens pelo rival Palmeiras. Nesta sexta-feira, 15, o meia Moisés participou do programa Jogo Aberto, da Band, e criticou a medida imposta pelo Peixe.
“Eu acredito que não poderia ser uma coisa imposta. Teria que ser de clube para clube, diretoria conversando com seus jogadores para chegar a um meio-termo. Eu acredito que tinha que haver isso (redução de salários), não tinha outra forma”, opinou Moisés.
“O que não pode é fazer como o Santos e querer cortar 70% do rendimento do atleta. Acho que isso é um absurdo, primeiro, porque é uma porcentagem muito alta e, segundo, sem um diálogo para que isso acontecesse”, detonou.
Atualmente, Moisés defende o Shandong Luneng, da China, após conquistar diversos títulos com a camisa alviverde.
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