Atacante que também defendeu o Atlético-MG e Botafogo, estava internado em decorrência de uma infecção no pâncreas
Nesta segunda-feira, 15, através das redes sociais do Bangu, o clube informou que seu ex-jogador e destaque na década de 1980, Marinho, faleceu. Revelado pelo Atlético-MG, ele também passou pelo Botafogo, além de clubes de menor expressão.
NOTA DE PESAR | É com tamanha dor que comunicamos o falecimento do nosso eterno ídolo Marinho, craque alvirrubro, ex-atleta da Seleção Brasileira e melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 1985. O Bangu Atlético Clube está de luto. Em breve, mais informações.
— Bangu Atlético Clube (@Banguoficial) June 15, 2020
A diretoria pic.twitter.com/sbExoyauxx
O ex-jogador estava internado e entubado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) de um hospital em Belo Horizonte, em decorrência de uma infecção no pâncreas.
Mineiro da capital, Marinho foi revelado pelas categorias de base do Atlético, chegou ao profissional do clube Alvinegro em 1974 e ficou até 1978, retornando ao Galo em 1982.
Ao todo, foram 118 jogos com a camisa Alvinegra e 21 gols marcados. Somando as duas passagens, o ex-atacante ainda conquistou os Campeonatos Mineiro de 1976 e 1978 e a Taça Minas Gerais de 1976.
Além do Atlético, Marinho defendeu clubes como o América-SP, os cariocas Bangu, Botafogo, Entrerriense e São Cristóvão. Já fora do Brasil, defendeu as cores do San José, da Bolívia.
Mas foi no clube carioca, ao qual chegou em 1983, que Marinho viveu seu melhor momento da carreira.
Em 1985, comandou a inesquecível equipe na campanha do vice-campeonato do Brasileirão e foi eleito o melhor jogador da competição. Autor de 16 gols no torneio, só ficou atrás de Edmar, do Guarani, na artilharia.
Sua grande fase o levou à Seleção Brasileira, sendo convocado por Telê Santana. Marinho chegou a ser chamado para a fase inicial de preparação para a Copa do Mundo de 1986, mas acabou cortado antes da lista definitiva dos jogadores que foram ao México.
Em 1988, transferiu-se ao Botafogo, mas não conseguiu repetir o sucesso do Bangu, ao qual voltou no ano seguinte. Encerrou a carreira em 1996.
Em 2009, já como treinador, esteve à frente de duas equipes do Rio de Janeiro: Bangu e Juventus.