Treinador argentino era prioridade no começo da temporada, mas não conseguiu chegar a um acerto com o Galo na época
Em entrevista exclusiva ao Fox Sports, Rui Costa, ex-diretor de futebol do Atlético Mineiro, explicou o motivo da escolha por Rafael Dudamel no início da temporada. Na época o clube tinha conversas com Jorge Sampaoli, mas as negociações acabaram não avançando.
O ex-dirigente do Galo confessou que antes de sua escolha manteve conversas com Jorge Sampaoli, Rafael Dudamel e Juan Carlos Osório. Todos tinham neociações avançadas com o clube, mas por questões econômicas e táticas, o escolhido foi o técnico venezuelano.
"Fizemos uma reunião com o Dudamel em São Paulo. Ele apresentou uma leitura muito boa do nosso time. Vivi isso com o Osório também, falando sobre o Atlético-MG como se ele trabalhasse conosco. Foi incrível. As contratações que o Osório achava que tínhamos que fazer eram as mesmas que o Dudamel e o Sampaoli também achavam, mas não tínhamos condições de fazer todas. A reunião com o Dudamel foi impactante. Todos nós ficamos impressionados com a pessoa dele e com o caráter intelectual dele. Obviamente que o Sampaoli é uma grife muito maior. Nós tivemos uma reunião, muito gentil. Ele fala o que pensa, eu também. Naquele momento, o que não consolidou o Sampaoli como técnico do Atlético-MG foi o fato do Dudamel se encaixar melhor na nossa realidade financeira. Ele era um perfil viável. Quando o processo do Dudamel acabou, eu penso que o Atlético-MG abriu mão de algumas coisas e o Sampaoli abriu mão de algumas coisas para que houvesse um acerto mais para frente", disse.
Ele ainda continuou falando sobre Sampaoli e revelou que entrou em contato com Anderson Barros, diretor do Palmeiras, que também negociava com o argentino, para saber mais sobre o técnico.
Rui Costa ainda confirmou que, naquele momento, a chegada do treinador era inviável aos cofres do Galo.
"Eu conheço a linha de negociação do presidente Sette Câmara e das pessoas envolvidas, são pessoas seríssimas. Diante da desclassificação na Copa do Brasil e na Conmebol Sul-Americana. Deve ter havido uma adaptação pelas duas partes, mais pelo lado do Sampaoli que viu o mercado se fechando. Ele encontrará uma estrutura de Europa, um elenco bastante interessado, e um aporte qualificado em termos profissionais e de capital. Não acho que a escolha do Dudamel foi porque não pudemos ter o Sampaoli. As condições para ter o Sampaoli eram inviáveis. Eu conversei com o Anderson, diretor do Palmeiras, as diretorias se falam, e eles tiveram os mesmos problemas. O Sampaoli era tido como a grande Pedra Filosofal para dirigir um projeto que envolve estádio novo, uma vez que fracassou a ideia com o Dudamel. E não foi possível muito mais pela postura do Sampaoli do que por uma situação do Palmeiras e do Atlético-MG", concluiu.
Vale lembrar que depois do início ruim de Rafael Dudamel no Atlético Mineiro, com as precoces eliminações na Sul-Americana e Copa do Brasil, o venezuelano e Rui Costa foram demitidos. Logo depois, o Atlético chegou a um acordo com Jorge Sampaoli e Alexandre Mattos para assumir os respectivos cargos.
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