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Futebol / MAIS UM CAPÍTULO

Em carta, pai de Messi contesta multa e defende direito do argentino de rescindir com o Barcelona

Jorge Messi, pai e representante do camisa 10, acusa La Liga de parcialidade e indica que insistirá em saída do clube catalão

Gabriela Santos Publicado em 04/09/2020, às 10h59

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Em carta, pai de Messi contesta multa e defende direito do argentino de rescindir com o Barcelona - GettyImages
Em carta, pai de Messi contesta multa e defende direito do argentino de rescindir com o Barcelona - GettyImages

Nesta sexta-feira, 4, o pai de Lionel Messi se manifestou por meio de um comunicado oficial para responder a La Liga. O texto foi divulgado pelo jornal As.

Jorge Messi, representante do craque argentino, enviou uma carta ao presidente da entidade, Javier Tebas, questionando o posicionamento favorável ao Barcelona em meio ao entrave entre o clube e o jogador. Ele acusa a La Liga de “óbvia parcialidade” e defende o direito de Messi na rescisão contratual sem custos.

No último domingo, 30, a organização responsável pelo Campeonato Espanhol emitiu uma nota oficial informando que o contrato do argentino ainda se encontra vigente e que ele só poderá sair do Barcelona caso sua multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões) seja paga.

Na carta, o pai de Messi rechaçou a versão. Jorge afirmou que ele e o filho desconhecem o contrato analisado pela La Liga para que apontasse que a única saída seria o pagamento da multa. Ele cita a cláusula do contrato do jogador: “Esta indenização não será aplicada quando a rescisão do contrato por decisão unilateral do jogador tenha efeito a partir do fim da temporada esportiva 2019/20”.

“Sem prejuízo de outros direitos que estão incluídos no contrato e que vocês omitem, é óbvio que a indenização de 700 milhões de euros não se aplica em absoluto”, diz Jorge Messi.

O posicionamento do pai do argentino quebra a expectativa de uma possível permanência consentida de Lionel Messi por mais uma temporada no Barcelona.

Após a divulgação da carta do pai de Messi, a La Liga emitiu um novo comunicado reafirmando seu posicionamento sobre o contrato.

“Chegou à La Liga a mensagem enviada pelo entorno do jogador Leo Messi. Esta resposta manifesta e confirma a interpretação descontextualizada e longe da literalidade do contrato que realizaram, o que La Liga reitera no comunicado publicado no passado 30 de agosto”, diz a entidade.

No dia 25 de agosto, Messi comunicou a diretoria do Barcelona seu desejo de deixar o clube. Seu contrato se encerra em junho de 2021, mas o argentino alega uma cláusula no acordo que permitiria a rescisão unilateral ao fim de cada temporada.

Já o Barcelona aponta que Messi deveria ter comunicado sua decisão no último dia 10 de junho, fim da temporada 2019/20. Na semana anterior, o presidente do clube catalão afirmou que conta com o jogador para a próxima temporada e destacou que ele só sairá do time se algum clube pagar a multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões).

No entanto, os representantes do camisa 10 rebatem que a temporada 2019/20 se encerrou apenas em agosto por conta da pandemia de coronavírus e, então, o jogador estaria dentro do previsto na cláusula.

De acordo com a rádio catalã RAC1, Messi se reuniu com Ronald Koeman e teria afirmado que não se via mais como parte do clube.

Confira a íntegra da carta:

Sr. Jorge Horacio Messi, como representante do jugador de futebol profissional D. Lionel Andrés Messi, em resposta à Nota Informativa publicada em 30 de agosto de 2020 pela Liga Nacional de Futebol Profissional, em relação à situação contratual do jogador, e à margem de sua óbvia parcialidade pelo papel que tal instituição representa, em defesa dos interesses de seus associados (os clubes de futebol), devo manifestar que:

1º- Desconhecemos que contrato é o que analisaram, e quais são as bases sobre as quais concluem que o mesmo contaria com uma "cláusula de rescisão" aplicável no caso de que o jogador decida pela extinção unilateral do mesmo, com efeitos a partir do fim da temporada esportiva 2019/20.

2º- Isso se deve a um erro evidente por sua parte. Assim, tal e como sinaliza literalmente a cláusula 8.2.3.6 do contrato assinado entre o clube e o jogador.

"Esta indenização não será aplicada quando a rescisão do contrato por decisão unilateral do jogador tenha efeito a partir do fim da temporada esportiva 2019/20".

Sem contar outros direitos que estão no contrato e que vocês omitem, é óbvio que a indenização de 700 milhões de euros, previstas na cláusula prévia, não se aplica em absoluto.

Jorge H. Messi.


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