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Futebol / FLAMENGO

Dirigentes do Flamengo faltam à Alerj, e CPI ordena condução coercitiva

Rubro-negro enviou somente advogados à “CPI dos Incêndios” e cartolas serão conduzidos coercitivamente a depor

Gabriela Santos Publicado em 07/02/2020, às 12h36

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Dirigentes do Flamengo faltam à Alerj, e CPI ordena condução coercitiva - GettyImages
Dirigentes do Flamengo faltam à Alerj, e CPI ordena condução coercitiva - GettyImages

Em novembro do ano passado, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi criada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), para apurar o incêndio no Ninho do Urubu. Nesta sexta-feira, personagens envolvidos na tragédia do centro de treinamento foram convocados e dirigentes da atual e da anterior gestão do Flamengo não compareceram. O clube rubro-negro informou que enviou apenas representantes, o diretor jurídico Antonio Cesar Dias Panza e o advogado William de Oliveira.

Após a ausência, o presidente da CPI ordenou o despacho do pedido de condução coercitiva para Rodolfo Landim (presidente do Flamengo), Rodrigo Dunshee (vice jurídico do clube) e Marcos Braz (vice de futebol). Segundo informado pela assessoria da presidência da Comissão, o pedido deve ser protocolado antes de valer. Portanto, a condução só poderá acontecer em uma próxima sessão, ainda sem data definida.

Neste sábado, 8, completa um ano do incêndio no Ninho do Urubu, em uma instalação provisória onde dormiam jovens da base do Flamengo, que deixou dez mortos. A tragédia iniciou uma discussão pública entre clube, Ministério Público e famílias.

Familiares de três das vítimas também foram convocados para a “CPI dos Incêndios”. Entre os dirigentes da atual e da antiga gestão do Flamengo, foram chamados o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello e o atual mandatário Rodolfo Landim, e outros personagens relacionadas à gestão do CT (veja lista no fim da reportagem). Mas não foram. Representantes da Defensoria Pública, do CREA, do IML e do Corpo de Bombeiros, também foram convidados.

Representando as famílias, somente Wedson Candido de Matos, pai de Pablo Henrique, compareceu à CPI. Ao Globo Esporte, ele afirmou que o Flamengo "abandonou" os familiares das vítimas da tragédia, garantindo que não houve contato em um ano.

"A gente foi convidado para participar dessa reunião. Até então a gente não sabe o que vai acontecer. Nesse um ano não tivemos contato nenhum com o Flamengo. Total desprezo. O Flamengo nos abandonou. Não procura, não conversa. Desde a tragédia, conversei com o Flamengo uma vez. Mas não falei com dirigente, advogado", disse.