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Futebol / CASO COMPLICADO!

Dirigente do Flamengo nega que recusa na contratação de Rafinha teve motivação política e diz que jogador não se encaixa no orçamento

Clube carioca desistiu de fechar negócio com o jogador alegando dificuldades no orçamento, mas ele mesmo acredita que o motivo é outro

Redação Publicado em 23/03/2021, às 06h19

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Rafinha quando ainda era jogador do Flamengo, em campo - GettyImages
Rafinha quando ainda era jogador do Flamengo, em campo - GettyImages

Nesta semana, a negociação frustrada entre Flamengo Rafinha movimentou e muito os bastidores do clube com as especulações de qual teria sido o verdadeiro motivo pelo qual o Rubro-Negro desistiu de contar com o retorno do atleta na equipe.

Em entrevista ao canal "Debate Rubro Negro", o vice-presidente de relações externas do clube, LuizEduardoBaptista, garantiu que o motivo para o jogador não ter sido contratado foi exclusivamente financeiro.

O pronunciamento do dirigente se deu porque em entrevista ao "Seleção SporTV", Rafinha disse que foi vítima de uma "Guerra política" entre o futebol e o alto comando do clube, do qual LuizEduardoBaptista faz parte ao lado de outros vices e do presidente RodolfoLandim.

O jogador não aceitou a justificativa de que seu veto foi motivado pela parte financeira.

"Essa tentativa de se criar uma narrativa diferente visa esconder a realidade. A pandemia afetou de maneira dramática, já é uma realidade. Fizemos o orçamento com premissas desafiadoras, todos no clube sabem. Não podemos assumir novos compromissos. Esportivamente, o Rafinha é uma unanimidade no Flamengo. Quem não ia querer? O que ele entende ter sido a razão para ele não jogar no Flamengo não é a realidade. A própria nota oficial do Flamengo diz isso", disseLuizEduardoBaptista.

Esse impasse escancarado na negociação de Rafinha deixou claro que Gávea e Ninho do Urubu não pensam da mesma forma. Mesmo que a decisão tenha tido a participação de mais pessoas, RodolfoLandim e LuizEduardoBaptistaficam expostos como principais responsáveis.

"Sobre minha relação com Marcos Braz, ela no dia a dia é boa. Não concordamos com tudo. Esportivamente, sou a favor da contratação do Rafinha, mas hoje não temos condições. A quem interessa essa divisão? Tem que perguntar a quem cria esse tipo de versão para fazer uma cortina de fumaça para esconder a realidade disse o vice de relações externas e membro do conselho do futebol", contou.

Na entrevista, LuizEduardoBaptista respondeu sobre ser alvo de críticas e disse que pelo fato de o ano ser de eleição no Flamengo, tudo fica mais pesado.

"Isso acontece mais em anos eleitorais, e eu lido com naturalidade. É um jogo político pesado, e tenta-se atacar os pilares da gestão. Não me envolvi no Flamengo para fazer amigos, estou lá para servir ao Flamengo. Quem está dentro do clube, sabe quem é quem", desabafou.

Veja o que Rafinha disse em sua entrevista:

"Com certeza eu fui vítima de uma guerra política. Falaram que era parte financeira, e não foi. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Não sabia que chegava a esse ponto. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias em casa "cozinhando" esperando tomarem uma decisão. Essas pessoas tinham que ficar ligadas nas atribuições delas, as finanças, comunicação... Não tenho que pagar essa conta. Fui usado nessa guerra", disse.