O caso aconteceu no último domingo, 25, em partida contra o São Paulo
A diretoria do Vasco emitiu uma nota nesta segunda-feira, 26, repudiando os gritos homofóbicos da torcida, cantados no confronto contra o São Paulo pela 16ª rodada do Brasileirão.
O time de São Januário vencia a partida por 1 a 0 quando começaram os cânticos de cunho homofóbico.
O árbitro da partida, Anderson Daronco, seguindo a recomendação da CBF, paralisou a partida e falou com os capitães, além do técnico vascaíno, Vanderlei Luxemburgo, que o jogo só seria reiniciado quando parassem com as ofensas.
No mesmo momento, jogadores e a comissão do Vasco foram para a torcida pedir para que encerrassem os gritos, o que foi feito.
Além disso, Daronco relatou na súmula o ocorrido, o que pode acarretar em punições e multa para o Vasco.
Com a repercussão, a diretoria vascaína emitiu um comunicado repudiando o canto da torcida e disse que: “O combate a este tipo de postura – iniciado ainda em campo, quando o técnico Vanderlei Luxemburgo, os jogadores, parte da torcida e o próprio Vasco da Gama, através do sistema de som do estádio, clamaram para que os gritos cessassem – não deve ser motivado pelo receio de punição desportiva (perda de pontos), mas, sim, por uma questão de cidadania e respeito ao próximo e cumprimento da lei. Preconceito é crime”.