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Futebol / CRISE

Diretor econômico do Corinthians comenta sobre crise: "O corte dos funcionários poderia ser maior"

O dirigente afirmou que não sabe como o clube sairá dessa crise econômica gerada pelo coronavírus

Isabelly Cristaldo Publicado em 04/05/2020, às 08h27

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Matias Ávila avaliou a situação pela qual o clube está passando - Divulgação / Corinthians
Matias Ávila avaliou a situação pela qual o clube está passando - Divulgação / Corinthians

A situação financeira do Corinthians não está nada bem durante essa crise, provocada pela paralisação do futebol, devido a pandemia do novo coronavírus.

Nos últimos dias, o noticiário do clube foi dominado por temas como reduções de salários, suspensões de patrocínios e até o corte no fornecimento de energia elétrica.

E em entrevista ao Globo Esporte, o diretor financeiro Matias Romano Ávila se pronunciou sobre a má fase que estão enfrentando, e afirmou que ainda não sabe como irão sair da crise.

“No fundo, todo mundo sabe como entrou na crise, mas não sabe como vai sair. Nem as empresas, nem os clubes, ninguém. A gente não sabe quanto tempo dura. É um momento de análise, de parcimônia, de reflexão. Todo mundo está renegociando tudo: patrocínio, aluguel, emprego”, afirmou o dirigente.

Matis também afirmou que o clube está fazendo de tudo para preservar os empregos e que para isso tomou medidas drásticas: reduziu em 70% o salário para quem não está trabalhando e 50% para quem está.

Porém, este corte só vale para quem ganha acima de R$ 3 mil.

“Para quem ganha até R$ 3 mil, não desconta nada. O desconto é de R$ 3 mil para cima. Eles também têm possibilidade de recuperação através dos programas federais. Estamos adotando todos os procedimentos no sentido de aproveitar toda a legislação disponibilizada e fazer a transição da melhor forma possível”, afirmou.

Já para os atletas masculino, feminino e de base, a situação é outra:

“Para os jogadores, feminino, base e profissional, fizemos 25% de corte. Demoramos um pouco para anunciar isso, mas foi no sentido de ter uma medida única. O intuito é preservar empregos dos funcionários do clube e conseguir passar essa fase de forma tranquila. Renegociamos alguns contratos de patrocínios, estamos conversando como todo mundo evidentemente, tomamos essa medida como forma de transição.”

Questionado pelo portal do porquê o clube não optou em fazer cortes maiores nos salários dos jogadores, Ávila respondeu ser um “regime diferente”:

“O corte dos funcionários é que poderia ser maior. O jogador tem um regime diferente. Apesar de ser CLT, ele tem direito de imagem, todo um outro ganho diferente. É praticamente um acordo, enquanto com os funcionários é um acordo coletivo.”

Ele continuou sua tese, dando como exemplo clubes como o Arsenal, que também optaram por não reduzir o salário dos atletas:

“O Barcelona cortou 70% por iniciativa dos próprios jogadores, mas os atletas do Arsenal, por exemplo, não quiseram cortar nada (...) Outra coisa que é muito importante: funcionário do clube muitas vezes entra lá e fica a vida toda, até se aposentar. O jogador tem a vida mais curta. A gente não quer prejudicar ninguém, estamos procurando fazer o que era possível.”

Para finalizar, o dirigente econômico também comentou sobre a possível perda de patrocínios:

“Não é que suspenderam, muitos deles adiaram. Com alguns houve uma renegociação. Está tudo encaminhado, todos eles querem continuar no Corinthians, que é o mais importante”, concluiu.


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