Já livre da punição da Fifa, o Peixe poderá voltar a registrar jogadores, mas esta não é uma das prioridades do treinador, que disse prezar pela qualidade técnica primeiro.
"Não sou de exigir inúmeros jogadores, mas temos que trazer pontuais, com capacidade de vir e ajudar de maneira direta. O elenco me agrada bastante pelos jovens talentosos e também pelos experientes", disse Diniz, que não quis falar das posições carentes.
"Não vou falar de posição. O elenco está sempre aberto a bons jogadores. Sou criterioso mesmo. O Santos, desse tamanho e com essa base, não pode trazer jogador só por vir, sem condição imediata de produzir, e atrapalhar o desenvolvimento dos mais jovens. Temos que trazer quem possa ajudar a dar sustentação da equipe e tirar um pouco dessa carga às vezes exagerada aos garotos", contou.
Como Diniz já havia passado pelo Santos, mas na condição de jogador, em 2005, o treinador exaltou o fato de retornar na condição de técnico.
"É um prazer poder ser treinador do Santos, clube que já tive a honra de passar como jogador. É o time do Pelé, o que já faz o time estar entre os maiores do mundo. Eu me entregarei com toda força que eu tenho para poder ajudar o Santos. Quero agradecer ao presidente. A gente teve uma sintonia muito grande. A minha conversa com ele foi a base, o fio condutor para que a gente tivesse um acerto", disse.
O Santos é o terceiro colocado, com três pontos, atrás do time argentino, com seis, e o equatoriano Barcelonade Guayaquil, com nove.
"Muitos jovens, com alguns mais experientes que dão sustentação. Muitos jogadores bons. Vamos trabalhar internamente para conscientizar o jogador do que é o mundo do futebol. Muito agressivo, com muita exposição. Filtrando o de fora para nos fortalecer e vencer tudo isso. Minha chegada é importante para ver o que são capazes na minha opinião. Ontem (domingo) foi um dia especial para os jovens, testados em um dos jogos mais importantes da história. Responderam bem", avaliou.