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Futebol / LIGA DOS CAMPEÕES

Demba Ba, do Istanbul, critica técnico do PSG por atitude no jogo da Liga dos Campeões: “Ele nos culpou”

Partida entre PSG e Istanbul, no último dia 8, foi interrompida após episódio de racismo

Redação Publicado em 17/12/2020, às 10h09

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Demba Ba, do Istanbul, critica técnico do PSG por atitude no jogo da Liga dos Campeões: “Ele nos culpou” - Reprodução/ YouTube
Demba Ba, do Istanbul, critica técnico do PSG por atitude no jogo da Liga dos Campeões: “Ele nos culpou” - Reprodução/ YouTube

Demba Ba liderou os jogadores de Istanbul Basaksehir e PSG a deixarem o gramado após o episódio de racismo, na partida válida pela última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Em entrevista ao canal “TRT World”, o atacante criticou a postura do técnico Thomas Tuchel, do Paris.

O jogador da equipe turca disse que o treinador, inicialmente, culpou os atletas pelo episódio. Demba Ba pediu para que Tuchel se explicasse pela atitude.

“Alguns dos elementos do Paris, eu diria um elemento do Paris, eu gostaria que aparecesse em frente às câmeras e explicasse como ele nos tratou. Porque eu não aceito isso e nunca aceitaria. E, na próxima vez que eu o vir, ele vai ouvir isso”, disse Demba Ba.

Sem ter mencionado o nome na declaração inicial, o atacante de 35 anos foi questionado sobre quem ele se referia, e não hesitou em responder:

“O treinador deles. Não, não quero entrar nisso. Mas ele provavelmente deveria”, continuou.

“Ele teve uma discussão com um ou dois jogadores do nosso time e basicamente nos culpou pelo que aconteceu. É problema dele. Não meu. Não é algo que vou dividir em frente às câmeras (o que Tuchel falou) Se eu o vir um dia, eu vou conversar com ele”, afirmou o atacante.

A partida no último dia 8 foi interrompida aos 13 minutos do primeiro tempo, após o auxiliar Pierre Webó, do Istanbul, acusar o quarto árbitro, o romeno Sebastian Coltescu, de racismo. Prontamente Demba Ba convocou os jogadores a deixarem o campo. O atacante da equipe turca elogiou a postura dos atletas do PSG em apoiarem a decisão.

“Tiro o chapéu para os jogadores do PSG. Eles poderiam ter dito: "Estamos aqui para jogar". Poderiam ter saído (do vestiário) para o jogo, mas decidiram parar”, completou.

A partida foi concluída no dia seguinte, com a goleada do PSG por 5 a 1.