Cuquinha abre o jogo sobre excesso de cruzamentos no Atlético-MG
Auxiliar do Atlético-MG, Cuquinha foi o responsável por comandar a equipe na Libertadores
Redação Publicado em 22/04/2021, às 13h46
Na estreia da Libertadores, o Atlético-MG ficou no empate em 1 a 1 com o Deportivo La Guaira, da Venezuela, e frustrou os torcedores que esperavam um resultado melhor. Logo após a partida, o auxiliar Cuquinha analisou o desempenho da equipe.
Responsável por comandar o Galo, já que o irmão Cuca estava suspenso, Cuquinha também concedeu entrevista coletiva e explicou as ideias da equipe para a partida. Segundo ele, o fato de sair atrás do placar complicou os planos do Atlético-MG.
“Um jogo, que nem o de hoje, a única coisa que você não espera é sair atrás. Saímos atrás, tivemos que correr atrás do resultado, vai perdendo a confiança com o passar do tempo”, iniciou Cuquinha.
“Empatamos o jogo, criamos alguma oportunidade para poder vencer e não vencemos, mas não tem que ficar lamentando. Tem é que trabalhar, melhorar a parte ofensiva, não adianta criar trinta chances e fazer um gol”, completou.
POLÊMICA SOBRE EXCESSO DE CRUZAMENTOS
Questionado sobre as mais de 59 bolas levantadas para a área, Cuquinha garantiu que a ideia não foi determinada pela comissão técnica. Para ele, a estratégia foi escolhida pelos jogadores dentro de campo durante a estreia na Libertadores.
“Não é isso que a gente veio, não era o propósito de cruzar bolas do jeito que a gente cruzou. Nós não somos, nem treinamos desse jeito, mas o jogo ofereceu isso”, explicou.
“Foi o que eles acharam dentro de campo, o recurso que tinha era cruzar bolas na área. Vou falar pela décima vez, o negócio é trabalhar. Contente, ninguém está. A gente esperava mais, principalmente, em termos de resultado”, concluiu o auxiliar.
PICHAÇÃO NO MURO
Logo após o empate na estreia da Libertadores, alguns torcedores do Atlético-MG pediram a saída do treinador Cuca em uma pichação. O local escolhido para o ‘protesto’ foi um tapume da obra do novo estádio do Galo.