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Futebol / COMPLICADO

Cueva e Pachuca são condenados pela Fifa a pagar mais de R$ 37 milhões ao Santos; saiba mais!

Mesmo com a vitória, o clube da baixada ainda terá que acertar alguns valores atrasados com o jogador

Redação Publicado em 15/12/2020, às 14h56

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Cueva e Pachuca são condenados pela Fifa a pagar mais de R$ 37 milhões ao Santos - GettyImages
Cueva e Pachuca são condenados pela Fifa a pagar mais de R$ 37 milhões ao Santos - GettyImages

Algo que não estamos muito acostumados a ver nas batalhas judiciais do futebol brasileiro, o Santos conseguiu uma vitória na Justiça com relação ao meia peruano Cueva na transferência dele para o Pachuca.

Há dois meses, por exemplo, o presidente Orlando Rollo contou em entrevista coletiva que o Santos poderia receber uma punição da Fifa justamente por conta de todo esse problema com a negociação do jogador.

De acordo com informações publicadas pelo site "Globo Esporte", o jogador e o clube mexicano foram condenados pela Fifa a pagar ao Peixe R$ 37.664.106,00 mais 5% de juros contados a partir de 8 de junho de 2020. 

Apesar da decisão, ambas as partes ainda podem recorrer.

Mesmo com essa vitória, o Santos ainda terá que fazer o pagamento de R$ 694.839,00 para Cueva referentes aos salários atrasados.

Caso receba o valor, o Santos não ficará com o dinheiro integralmente. O clube ainda precisa pagar US$ 7 milhões, cerca de R$ 30 milhões ao Krasnodar, da Rússia, pela compra dos direitos de Cueva em 2019.
Relembre o caso

Em fevereiro de 2020, A Fifa autorizou Cueva a se transferir para o Pachuca, de forma provisória. O jogador já treinava no clube mexicano há mais de uma semana depois que ele deixou a Vila Belmiro alegando atrasos nos pagamentos.

Cuevafoi contratado em 2019 do Krasnodar, da Rússia, por US$ 7 milhões, aproximadamente R$ 30 milhões e o Santos ainda não pagou o valor aos russos.

Ele passou o primeiro ano na Vila Belmiro vinculado por um contrato de empréstimo que venceu no dia 30 de janeiro, dois dias antes, porém, ele parou de se apresentar no CT Rei Pelé.

O acordo com Cueva previa esse contrato de empréstimo que se tornaria um vínculo definitivo logo em seguida, quando o Santos iniciaria o pagamento ao Krasnodar em três parcelas anuais, sendo 2020, 2021 e 2022 e assim, um pré-contrato assinado por Cueva garantia a operação.

No entanto, Cueva jamais assinou o contrato definitivo, o que impediu o Santos de registrá-lo ao final de janeiro e deu início a todo o imbróglio judicial entre as partes.