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Futebol / CRISE NO CRUZEIRO

Cruzeiro tenta penhorar Toca da Raposa, mas Justiça nega

O clube mineiro atravessa crise financeira e de resultados

SportBuzz Digital Publicado em 19/09/2019, às 15h14

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Cruzeiro - Getty Images
Cruzeiro - Getty Images

A crise financeira no Cruzeiro está cada vez mais difícil.

O clube teve as contas bloqueadas por conta de dívida com imposto de renda e, por isso, não pôde receber a segunda parcela da venda de Arrascaeta para o Flamengo.

Assim sendo, o clube celeste deixa de receber uma quantia superior a 10,6 milhões de reais, oruindo da segunda parcela da venda de Arracaeta. O embróglio judicial teve início com a patrocinadora do time, a rede de supermercados BH.

Com as informações divulgadas, outro credor do Cruzeiro, a Fazenda Nacional, pediu na Justiça o bloqueio das contas do clube mineiro.

Como forma de tentar ver o dinheiro, a diretoria pôs o centro de treinamento Toca da Raposa em penhora, porém, foi recusado pela Justiça, que manteve o bloqueio.

ENTENDA O CASO DO CRUZEIRO COM A PATROCINADORA

O dono da rede, Pedro Lourenço, entrou na Justiça pedindo o valor equivalente aos 20% dos direitos da venda de Mayke, cujo o patrocinador tem direito, na terça feira passada.

A Justiça ordenou que o time celeste pague cerca de R$1 milhão ao patrocinador pela venda de Mayke ao Palmeiras, que será quitado em 24 parcelas de 41 mil reais.

Apesar do alto valor, o Supermercados BH abriu mão de receber 600 mil reais referente a negociação.

Porém, agora, o Supermerdos BH entrou, mais uma vez, na Justiça, pedindo 25% do valor da negociação que levou Arracaeta ao Flamengo, no início do ano.

O uruguaio foi vendido ao rubro negro pelo valor superior a R$55 milhões, tornando-se a transação mais cara entre clubes brasileiros da história.

Segundo Pedro, em entrevista para a rádio Itatiaia, o Cruzeiro apenas o informou sobre a venda do jogador, mas não teve direito ao contrato.

Ele ainda disse que entrou em contato com o clube para resolver a situação de forma amigável, mas não obteve resposta dos diretores do clube.

Lembrando que todos os acordos foram feitos antes da Lei da FIFA que proibe terceiros em fatias de atletas. O zagueiro Dedé também possui contrato neste mesmo molde.