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Futebol / EITA!

Cruzeiro processa ex-presidente e ex-vice-presidente de futebol e pede bloqueio de R$ 6,8 milhões para indenização; saiba mais!

Segundo a ação, esse foi o valor total repassado pelo clube, na gestão de Wagner Pires de Sá

Izabella Macedo Publicado em 10/07/2020, às 14h32

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Cruzeiro processa ex-presidente e ex-vice-presidente de futebol e pede bloqueio de R$ 6,8 milhões para indenização - Divulgação/Cruzeiro
Cruzeiro processa ex-presidente e ex-vice-presidente de futebol e pede bloqueio de R$ 6,8 milhões para indenização - Divulgação/Cruzeiro

De acordo com informações do site Globo Esporte, o Cruzeiro processou o ex-presidente do clube, Wagner Pires de Sá, e o ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado, que já estavam sendo investigados por supostas irregularidades em suas gestões.

Segundo a publicação, que teve acesso ao documento do processo, a ação de ressarcimento, que foi distribuída na última quinta-feira, 9, na 35ª Vara Cível de Belo Horizonte, tem o valor de causa de R$ 6.861.243,06 e assim, o Cruzeiro pede o bloqueio da quantia.

Como consta no documento, esse valor é o total que foi repassado pelo clube, na gestão de Wagner Pires de Sá, à empresa Futgestão Assessoria Esportiva Ltda, que é de propriedade de Itair e da esposa dele. 

Além disso, o pagamento era feito sob alegação de prestação de serviços, mas, na verdade, dizia respeito ao salário de Itair. Na visão do jurídico Cruzeirense, o Estatuto do Cruzeiro não permite remuneração a vice-presidentes.

Na petição, o Cruzeiro também diz que o contrato entre o clube e a empresa de Itair Machado foi assinado no dia 2 de janeiro de 2018, um dia após a posse oficial de Wagner Pires de Sá.

O objetivo era realizar a prestação de serviços na administração do futebol profissional e das categorias de base, além de consultoria desportiva.

O vínculo, que tinha validade até dezembro de 2019, previa repasse bruto de R$ 180 mil mensais à empresa, sendo que em dezembro seriam pagos R$ 360 mil. Na petição, a defesa do Cruzeiro também cita que o vínculo assinado em fevereiro de 2018 previa pagamento de R$ 540 mil à Futgestão, em referência a serviços prestados entre outubro e dezembro de 2017.

Porém, Wagner Pires de Sá tomou posse somente em 1º de janeiro de 2018. A defesa do Cruzeiro também anexou um documento que comprova que a empresa foi registrada na Receita Federal apenas no dia 23 de janeiro, sob a razão social de IMM Assessoria Esportiva Ltda.

No entanto, no dia 30 de junho de 2018, foi assinado um aditivo contratual, que deixava expresso que seriam pagos, a partir de então R$ 202.588,00 à Futgestão, no 5º dia útil de cada mês.

O termo aditivo também previa que a empresa recebesse o valor integral das premiações por títulos e metas, da mesma forma que eram pagos aos jogadores.