Goleiro ainda afirmou que sempre nutriu o desejo de permanecer no elenco para 2020
Em entrevista ao canal Pilhado, um dos ídolos do Cruzeiro, Fábio, comentou sobre várias situações polêmicas envolvendo o clube mineiro.
Em uma delas, o goleiro relembrou o rebaixamento da equipe para a série B do Campeonato Brasileiro.
De acordo com ele, os problemas vinham desde 2017, mesmo ano em que o time ganhou o primeiro de dois títulos seguidos da Copa do Brasil.
"Foram prolongando situações que foram decorrentes lá da primeira conquista da Copa do Brasil, deixamos coisas que aconteceram erradas passarem porque foi campeão, e o mesmo no bicampeonato. Se acobertou muitas coisas que aconteciam naquela ocasião, mas uma conquista - infelizmente acontece muito no futebol - cobre várias situações negativas", disse.
"Decisões têm que ser tomadas, mas quando está ganhando são amenizadas. Tem que ter comando, presidente, vice-presidente, diretor, treinador e jogadores”, contou. “Ficou muito a desejar em todos os setores".
A rápida passagem de apenas 47 dias de Rogério Ceni no comando da Raposa também foi discutida pelo jogador. Para Fábio, o ex-goleiro do São Paulo também teve uma parcela de culpa dentro do clube.
"Isso vem antes do Rogério, começa lá em 2017. Não foi só o fato do Rogério. O fato do Rogerio também tem outras situações, porque às vezes acham que só os jogadores que fizeram isso para tirar o Rogério, mas os bastidores são muito maiores do que o torcedor entende e sabe do que é real, do que acontece. O Rogério também teve a parcela dele de erro, e futebol é assim, quando duas coisas começam a dar confronto interno, vai ter desgaste, ter dano", revelou.
Fábio ainda contou que seu objetivo sempre foi seguir no elenco do Cruzeiro e por esse motivo, aceitou reduzir seu salário para a temporada 2020.
"Nunca foge da sua mente esse momento de tristeza, que o torcedor passou, que eu passei. mesmo nas férias estava com o mesmo pensamento, a mesma agonia do torcedor cruzeirense. Em nenhuma hipótese pensei em sair do Cruzeiro. Só se os próprios gestores falassem que não me queriam, essa era a única hipótese que poderia me tirar do Cruzeiro", finalizou.