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Futebol / VOLTANDO?

Com suspensão perto do fim, Walter fala sobre momentos que passou na várzea

O atacante foi suspenso por uso de substâncias proibidas e já tem clubes da Série A interessados

Marcello Sapio Publicado em 08/05/2020, às 15h56

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Walter relata fase na várzea - Getty Images
Walter relata fase na várzea - Getty Images

Walter ganhou fama no futebol nacional quando jogava pelo Goiás e pelo seu faro aputado de gol.

Todo esse sucesos fez com que ele rodasse por alguns times de maior expressão, como Athletico Paranaense e Fluminense. Mas alguns problemas extra-campo fizeram com que o atacante não rendesse o que se esperava.

No ano passado, Walter foi suspenso por uso de substâncias proibidas e o atacante, em uma entrevista concedida para o Globoesporte.com, relatou como foi a vida neste tempo parado.

Com a punição encerrando no começo de julho, ele também aproveitou para contar as expectativas da volta. Goiás e Atlhetico Paranaense  já demonstraram interesse.

"Quando você tem uma idade pra parar de jogar, você se programa... mas isso veio do nada. Veio tudo de vez, uma bomba, encerrando meu contrato com o CSA, acabando o contrato com o Porto. Fiquei sem nada. Joguei muito campeonato de várzea, pra tapar os buracos, mas o trem aqui apertou sem um real no bolso", revelou o atacante.

Na várzea, Walter, que já tem 30 anos, contou que recebia mais que em alguns clubes: "Tive contatos que me ajudaram muito, para jogar campeonato de várzea. Viajei para Capelinha, para jogar no interior de Minas, para receber mais que muito time médio. Pedia um valor, os caras colocavam na minha conta, mandavam passagem de avião, hotel pago. Ia na quinta, jogava na sexta e no sábado voltava.".

"Para mim, aquilo era o Maracanã. Porque era ali que eu ganhava meu pão", completou, Walter.

O atacante fora punido em 2018 e, previamente, a punição era de um ano, ou seja, vencia em 2019, mas o tribunal ampliou a punição para mais um ano.

Ele ainda admitiu ter a maior parcela da culpa pelo caso: "Tenho dez anos como profissional, dez anos em time grande, sempre brigando com a balança, mas nunca tomei remédio nenhum. Só tomei porque chegaram para mim e mandaram eu tomar. Não vou falar nome para não me complicar, mas eram pessoas (médicos) de onde eu estava jogando. Podia não ter tomado, 80% do erro é meu".

Walter, ainda, contou sobre a força da família nesse tempo: "Te juro, se a gente não tem uma cabeça, se eu não tivesse minha esposa do meu lado e algumas pessoas que a gente pode falar que é amigo mesmo, a gente pode falar que não consegue. Teve um momento que falei, cara, acho que vou largar. Eu pensava que ia ser um ano... e veio dois anos, a minha cabeça ficou louca".


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