Abramovich, que colocou o Chelsea à venda após deixar de ser mandatário por conta das tensões entre Rússia e Ucrânia, se envolveu em escândalos de corrupção
Roman Abramovich pode entrar em um grande problema após uma emissora de TV britânica revelar que grande parte da sua fortuna vem de casos de corrupção. O cartola, que foi o dono do Chelsea desde 2003 até 2022, agora pode ter sido desmascarado por adquirir um montante bilionário de forma ilegal.
As informações que a emissora "BBC" traz é de que Abramovich fez a sua fortuna após a compra de uma empresa óleo, chamada Sibneft. Segundo o documento, a aquisição do empresário russo foi feita através de um leilão fraudulento e, após comprar a empresa por cerca de US$ 250 milhões, o ex-dono dos Blues vendeu ela por US$ 13 bilhões.
Por incrível que pareça, o russo já tinha admitido que, para efetuar a compra da empresa, foram feitos pagamentos de forma ilegal. Tal caso foi a público em 2012, quando foi processado por um ex-sócio e, para se livrar, Abramovich desembolsou 10 milhões de dólares para subornar um oficial do governo da Rússia.
Contudo, desta vez, de acordo com documentos que o programa "BBC Panorama" teve acesso, diz que o governo russo foi enganado em US$ 2,7 bilhões no acordo com a Sibneft. Tal acusação tem o apoio e o respaldo de um investigação que parlamentar russa, que foi feita em 1997. De acordo com as fontes, as autoridades queriam acusar Abramovich de fraude, mas a situação ainda não se desenrolou.
Segundo a "BBC", a fonte para a informação é estritamente confidencial e conseguiu esses documentos diretamente de arquivos mantidos sobre o cartola por agências policiais russas. Ainda de acordo com a emissora, o documento traz a seguinte afirmação: "Os investigadores do Departamento de Crimes Econômicos chegaram à conclusão de que, se Abramovich pudesse ser levado a julgamento, ele teria enfrentado acusações de fraude... por um grupo criminoso organizado".
The man in form on target the last time we faced tomorrow’s opponents! 💪 pic.twitter.com/m9lyQ8cuMR
— Chelsea FC (@ChelseaFC) March 15, 2022