Manchester City, após muita pressão de seus torcedores deixa a Superliga e volta as atenções para Champions League
Nesta terça-feira, 20, após uma grande onde de protestos de seus torcedores na Inglaterra, o Manchester City anunciou sua saída da Superliga. O clube era um dos 12 gigantes, que formaram um bloco para a criação da competição, que parece estar, aos poucos, acabando para alívio da Uefa, Fifa e Champions League.
Por meio de um comunicado oficial, os Citizens informaram que: "O Manchester City Football Club pode confirmar que promulgou formalmente os procedimentos para se retirar do grupo que desenvolve os planos de criação da Superliga Europeia".
Club statement.https://t.co/GeNQZn8091
— Manchester City (@ManCity) April 20, 2021
Um dos responsáveis por gerar uma das maiores discussões da história do futebol europeu, Florentino Perez abriu o jogo sobre o fim da Superliga. Em entrevista ao "L'Équipe", o presidente do Real Madrid comentou as possíveis saídas de Manchester City e Chelsea do bloco.
De acordo com o cartola, mesmo que a dupla inglesa deixe de participar da Superliga, a ideia é de que ela continue sendo colocada em prática. Segundo o dirigente do Real Madrid, não é porque os dois gigantes ingleses vão deixar o grupos dos 12, que a competição vai ter um fim.
Florentino Perez garantiu que nenhum clube foi pressionado a entrar no torneio e que a ideia segue firme entre os principais presidentes dos times europeus: "Não. A situação é tão grave que todos concordam em realizar esse projeto e buscar uma solução. Ninguém foi pressionado".
O presidente do Real Madrid também deixou claro que não é contra a Champions League ou o futebol, pelo contrário. Segundo o espanhol, os 12 principais clubes da Europa querem salvar o esporte e modernizá-lo para manter a categoria em alto nível.
"Não somos contra o futebol, queremos salvá-lo. A UEFA vem trabalhando em um novo formato até 2024 que ninguém entende. Mas se não fizermos nada, em 2024, estaremos todos mortos. A equação hoje é reformar ou morrer e o presidente da UEFA prefere morrer", concluiu.