O técnico do time falou sobre o empate com o Botafogo após o jogo
O Ceará passou perto do rebaixamento, mas conseguiu empatar no 1 a 1 com o Botafogo no Nilton Santos, neste domingo, 8.
Porém é importante destacar: não cairia até mesmo em caso de derrota, já que o Cruzeiro perdeu por 2 a 0 para o Palmeiras no Mineirão. Apesar do alívio, o sentimento geral é de que era preciso fazer mais.
Com 39 pontos, o Ceará registrou a pior campanha de um clube que escapou da degola na era dos pontos corridos dentro do Campeonato Brasileiro.
“O jogo desse tipo que envolve muita coisa é tenso, principalmente quando você tem que fazer o resultado e pensa no adversário. Em 2013, a gente conseguiu salvar Criciúma. Depois Figueirense, depois o Vitória. Agora pegamos esse desafio de deixar o Ceará na Primeira Divisão e conseguimos”.
O técnico ainda afirmou que cumpriram a missão.
“Em três jogos não dá para fazer muita coisa. Eu tinha um desejo muito grande de trabalhar no Ceará. É a terceira vez que o Ceará me convidou, e a gente acabou aceitando esse desafio e de permanecer com o Ceará no Série A. É uma missão dada e é uma missão cumprida”.
Argel citou a mentalidade do Flamengo de não priorizar nenhuma competição em 2019 como modelo a ser seguido pelo Ceará em 2020.
“Não vamos priorizar nenhuma competição. O Flamengo fez isso, a gente pode fazer. Se fala muito de poupar. Quando a gente morrer, a gente vai descansar bastante. Quanto mais jogar, melhor o jogador fica. É que nem vinho. A gente precisa mudar essa mentalidade. Você tem que jogar com o melhor que tem. Eu gosto de ganhar até ou par ou ímpar. Minha carreira sempre foi assim de jogador e treinador”, completou.