Para Carille, a equipe do Santos jogou bem no primeiro tempo mesmo tendo saído derrotado pelo Juventude
O Santos perdeu para o Juventude neste domingo, 26, por 3 a 0 e se complicou na tabela de classificação do Brasileirão. Depois da partida, o técnico FábioCarille comentou o desempenho da equipe no jogo, e lamentou o gol sofrido aos 47 minutos do primeiro tempo.
Veja parte da coletiva do treinador após a partida:
Na visão do treinador santista, o time estava fazendo um bom jogo até aquele momento, que foi decisivo para que os jogadores se perdessem, e o placar desandasse para o lado deles.
"Nosso primeiro tempo foi bom, agredimos, chegamos com finalizações, tudo que esperávamos do jogo. Na única bola, nós tomamos o gol, e a questão da confiança aparece pela sequência. Na etapa final, continuamos propondo o jogo e mais uma vez sofremos o segundo gol na bola aérea. Claro que nos perdemos na partida. Quando cheguei, tinha essa preocupação, trabalhei muito essa questão da bola aérea. Sabemos que a bola parada decide jogo. Agora é seguir trabalhando", avaliou Carille.
O resultado do final de semana foi complicado porque deixou o Santos terminando a rodada na zona de rebaixamento do Brasileirão. Por isso, Carille até admitiu que existe uma certa pressão, mas que toda a comissão vai trabalhar com o grupo para que não afete dentro de campo.
"Além dos trabalhos, vamos ter que achar o ponto ideal para que não se sintam mais pressionados, prejudicando o dia a dia e as partidas. Vamos achar o ponto ideal. Falei muito com a minha comissão de como atacar esses jogadores para não os perdemos, para não perder a confiança. Se perder, fica mais difícil ainda. Vamos trabalhar junto com a psicóloga. A questão do rendimento foi boa, é ter mais atenção aos detalhes que tínhamos passado", explicou.
Além disso, o comandante comentou também sobre a sequência negativa do Santos nesta temporada do Brasileirão.
"Incomodam bastante (os números). Principalmente a questão psicológica do grupo. Vejo os jogadores preocupados. Vamos ter que ser inteligentes, ver como atacar os jogadores. Pressionados eles já estão demais", concluiu.