Caio Henrique é um dos nomes cotados na Seleção Brasileira, mas não descarta a naturalização; confira a entrevista exclusiva do craque ao SportBuzz!
Lucas Miluzzi Publicado em 03/05/2022, às 12h11
Caio Henrique é uma das grandes sensações do Brasil na Europa. Na mira da Seleção Brasileira, o lateral esquerdo é um dos principais nomes do Monaco e um dos maiores assistentes da Ligue 1. O desempenho do atleta, inclusive, tem chamado atenção da Espanha, que já fez algumas sondagens para saber a vontade do defensor em jogar pela Fúria.
As notícias de que Caio Henrique poderia defender as cores da Espanha foram divulgadas no ano passado, mas o lateral do Monaco disse que não houve qualquer tipo de convite oficial. Ainda sem chances com Tite na Seleção Brasileira, o jogador não descarta essa possibilidade e também sabe da importância e relevância que essa chance representa para a sua carreira.
Em entrevista exclusiva ao SportBuzz, o lateral Caio Henrique abriu o jogo sobre o sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira, além de comentar o ótimo momento vivido com o Monaco na disputa da Ligue 1 e projetar o fim da atual temporada no futebol europeu. Confira como foi o papo da reportagem do SB com o jogador brasileiro!
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Sou brasileiro e disputei diversos jogos pela Seleção Brasileira nas categorias de base e Olimpica. Não penso muito sobre isso, mas se um dia o convite chegar, a gente pensaria a respeito", afirmou.
Para quem não se lembra, Caio Henrique teve passagem pelo Atlético de Madrid, onde atuou durante três temporadas antes de retornar ao Brasil. Durante esse período, que antecedeu sua chegada ao Monaco, o lateral esquerdo acumulou jogos pela base da Seleção Brasileira e também disputou partidas pelo time olímpico, mas acabou não indo para Tóquio.
Era um sonho disputar uma Olimpíada, mas infelizmente acabei ficando fora. Gostaria de estar lá, mas não aconteceu e procuro não ficar guardando isso. Penso para frente e no que ainda pode estar por vir", relembrou.
E o que está por vir para Caio Henrique pode ser a Copa do Mundo. Apesar de não ter ganhado oportunidades com Tite na Seleção Brasileira, o lateral não descarta a chance de jogar o Mundial do Qatar, mas reconhece que as chances são pequenas. Questionado pela reportagem se teve conversas com o treinador do Brasil, ele negou.
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Não cheguei a ter essa conversa com ele. Como disse, está muito próximo e a gente sabe que é difícil. Mas vamos seguir trabalhando para se a chance vier estarmos prontos", seguiu.
"A gente sabe que está muito perto, mas fica sempre aquela ponta de expectativa por uma oportunidade. Sei que temos outros grandes jogadores na posição, mas a gente continua trabalhando sempre para ter uma chance com a camisa do Brasil".
Caio Henrique é visto com bons olhos na Europa e como promissor para a Seleção Brasileira, pois o seu rendimento no Mônaco tem chamado atenção. Desde que chegou na França, são 82 jogos, 15 assistências e dois gols. Vale lembrar que desses passes para gol, 11 foram nesta temporada e as bolas na rede também aconteceram em 2021/22.
Para se ter uma ideia, entre os jogadores do Mônaco no Campeonato Francês, ele é quem deu mais assistências para gol. Em toda a Ligue 1, até este momento, o atleta deu sete assistências e apenas Volland está ao seu lado com o mesmo número de passes que terminaram em bolas na rede. Em fala para o SportBuzz, o lateral celebrou o boa fase na carreira.
"Momento muito bom. Encaixamos uma sequência de vitórias consecutivas que nos deu moral para essa reta final. Vamos ver o que vai acontecer nas últimas rodadas, mas a nossa expectativa é boa. Estamos motivados e prontos para os últimos jogos da temporada", destacou. Atualmente o Mônaco é o quarto colocado e briga pelo vice-campeonato da Ligue One.
P: Por mais que o Mônaco não tenha encontrado a sua melhor versão logo de cara, agora na parte final da Ligue 1, vocês se encontraram. Teve até uma vitória de 3 a 0 em cima do PSG. Como foi a reação ao vencer o time de Paris?
R:"Sempre uma vitória que marca, pois é um dos times mais fortes do mundo. Tivemos realmente algumas dificuldades na primeira parte da Ligue 1, mas depois as coisas começaram a encaixar e os resultados vieram. Agora é aproveitar o bom momento para seguir vencendo os jogos".
P: Você joga em um dos principais rivais do PSG, que tem brasileiros do outro lado. Como é a relação com eles?
R: "É uma relação profissional. Respeito muito eles e eles também nos tratam com bastante respeito. Quando nos enfrentamos, procuro dar sempre o meu máximo para que o Monaco tenha sucesso".
P: Quem é mais difícil de marcar: Neymar, Messi ou Mbappé?
R: "Difícil definir um. São três jogadores de nível muito alto e acima da média. Cada um com as suas particularidades. Três craques e que podem a qualquer momento definir uma partida. Por isso a nossa atenção com eles precisa ser redobrada".
P: Você teve uma breve passagem pelo Brasil, onde fez sucesso com o Fluminense. Tem saudades? Pretende voltar um dia?
R: "Um dia penso em retornar, mas por enquanto ainda tenho planos no futebol europeu. Foi uma passagem muito boa pelo Fluminense, quando me tornei de fato lateral-esquerdo. Depois uma passagem rápida pelo Grêmio também, mas que também me identifiquei bastante com o clube".
P: Outro clube que defendeu foi o Grêmio, mas por apenas cinco jogos. Queria ter feito mais pelo clube? Ficou um sentimento diferente?
R: "Realmente, foi rápido. Mas foi boa. Disputei GreNal, foi bem interessante. Infelizmente foi rápido, mas foi uma experiência boa para a minha carreira".
