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Futebol / OLIMPÍADAS - FUTEBOL MASCULINO

BICAMPEÃO! Brasil bate Espanha por 2x1 e conquista o ouro olímpico pela segunda vez seguida

Com gols de Matheus Cunha e Malcom, o Brasil garantiu o lugar mais alto no pódio

Redação Publicado em 07/08/2021, às 11h05

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Brasil bicampeão olímpico - Getty Images
Brasil bicampeão olímpico - Getty Images

Na manhã deste sábado, 7, Brasil e Espanha se enfrentaram na grande final do Torneio de Futebol Masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A seleção brasileira invicta na competição foi para a partida defendendo o ouro conquistado nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Contando com jogadores que participaram da Eurocopa como Eric Garcia, Pedri, Oyarzabal, Dani Olmo, Unai Simón e outros, a Espanha era tida como uma das equipes mais perigosas dos Jogos Olímpicos. Como exemplo, os espanhóis venceram a Costa do Marfim, na prorrogação, por 5x2 nas quartas de final da competição, enquanto o Brasil, durante a fase de grupos, não conseguiu sair do 0x0 com a seleção marfinense.

O Jogo

A partida começou muito estudada e com poucas chances para os dois lados. A Espanha, como bem é conhecida, prezou pela posse de bola e tentou dominar o meio de campo com passes, já o Brasil teve uma proposta mais forte e buscava a opção mais avançada assim que recuperava a bola.

Aos 15 minutos, os espanhóis quase saem na frente. Depois de cruzamento na área, Diego Carlos disputou com o atacante, a bola encobriu Santos, mas o próprio zagueiro chegou para tirar em cima da linha.

O Brasil respondeu três minutos depois. Após forçar erro na saída de bola adversária, Bruno Guimarães achou Richarlison sozinho, que escorou para Douglas Luiz bater prensado e ver a bola sair em escanteio.

Aos 24, Guilherme Arana progrediu pela esquerda e achou Richarlison na área. Pressionado, o camisa 10 girou e finalizou de esquerda, mas a bola parou na rede pelo lado de fora.

A pressão brasileira continuou e deu resultado, aos 33 minutos, em falta cobrada para dentro da área, Matheus Cunha foi atropelado pelo goleiro Unai Simón e, com auxílio do VAR, o árbitro marcou a penalidade. Na cobrança, Richarlison foi com muita sede ao pote e mandou por cima do gol.

Aos 46 minutos, Claudinho recebeu a bola do lado esquerdo, cortou para o meio e levantou na área. No limite da linha de fundo, Daniel Alves recuperou, mandou a bola para o meio da área e, no meio de dois defensores, Matheus Cunha dominou e finalizou para o fundo do gol. 1x0 Brasil.

O segundo tempo começou com o Brasil indo atrás de ampliar a vantagem. Logo aos seis minutos, Claudinho tocou de cabeça para Matheus Cunha, que partiu em velocidade e tocou para Richarlison. O camisa 10 finalizou e viu a bola bater no goleiro e beliscar o travessão antes de a zaga tirar.

A partir dos 10 minutos, a Espanha começou a pressionar o Brasil em busca do empate. A pressão foi dando resultado e, aos 16 minutos, Oyarzabal aproveitou bola cruzada na área e fuzilou de primeira para estufar a rede. 1x1.

Mesmo precisando tirar o empate do placar, a seleção brasileira não conseguiu apresentar perigo para o gol da seleção espanhola e continuou sofrendo pressão. Aos 39 e aos 42 minutos, os espanhóis pararam na trave com Soler e Bryan Gil. Depois dos sustos as equipes se seguraram e esperaram o apito final para pensar em novas estratégias para a prorrogação.

Com as dias seleções muito nervosas, o primeiro tempo da prorrogação começou mais estudado. Aos cinco minutos, Claudinho achou Malcom dentro da área. O atacante finalizou e viu a bola desviar e se perder em escanteio.

Com três escanteio seguidos e pisando muito no campo de ataque, a seleção brasileira pressionou muito, mas acumulou erros nas decisões finais das jogadas.

Em bela jogada trabalhada, aos 10 minutos o Brasil rodou a bola com calma até chegar em Guilherme Arana. O lateral cruzou para Richarlison que quase chegou na bola, mas viu o goleiro espanhol antecipar o passe.

Aos 13 minutos, o treinador da seleção espanhola fez sua quinta alteração e renovou o vigor físico de sua equipe. Já André Jardine fez apenas uma alteração, no primeiro tempo da prorrogação, e tal diferença começou a pesar e a seleção passou a ser um pouco mais pressionada.

Contudo, no início do segundo tempo, o Brasil voltou com ainda mais âmbito e, logo aos dois minutos, Antony achou um lançamento primoroso para Malcom, que ganhou na velocidade, bateu cruzado e venceu Unai Simón, colocando a seleção na frente de novo. 2x1 Brasil.

Após o gol, a Espanha pressionou, mas parou no bom sistema defensivo da seleção brasileira. Uma seleção que, até 2016, ainda não tinha sido campeã olímpica no futebol, garantiu na manhã deste sábado seu bicampeonato na competição, no Japão e no mesmo estádio do último título de Copa do Mundo, em 2002.