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Futebol / ENCERROU!

Atlético-MG cita "calamidade pública" e pede suspensão de acordo trabalhista com lateral; entenda!

Jogador e clube fizeram um acordo na Justiça do Trabalho no valor de R$ 5 milhões

Izabella Macedo Publicado em 14/07/2020, às 17h26

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Atlético-MG cita "calamidade pública" e pede suspensão de acordo trabalhista com lateral - Bruno Cantini / Atlético / Fotos Públicas
Atlético-MG cita "calamidade pública" e pede suspensão de acordo trabalhista com lateral - Bruno Cantini / Atlético / Fotos Públicas

O Atlético-MG alinhou um dos principais acordos com um autor de ação trabalhista em 2018, juntamente com o ex-lateral Emerson Conceição. Na época, eram R$ 5 milhões a serem pagos por parcelas em dois períodos e que se encerra em dezembro de 2021.

No entanto, de acordo com o site Globo Esporte, recentemente o Galo atrasou as parcelas de abril a junho de 2020 e teve os respectivos valores bloqueados na Justiça. Agora, o clube pediu pela suspensão dos pagamentos até que o "estado de calamidade pública" criado pela Covid-19 acabe.

O acordo de R$ 5 milhões formalizado entre Atlético-MG e Emerson Conceição foi realizado da seguinte forma:

Nove parcelas de R$ 50 mil, cada, que serão pagas mensalmente de 20 de maio de 2018 a 20 de janeiro de 2019. Esta primeira parte foi cumprida integralmente pelo clube.

Outras 35 parcelas de R$ 130 mil, cada, vencidas de 20 de fevereiro de 2019 a 20 de dezembro de 2021. A segunda já havia sido objeto de reclamação de Emerson na Justiça em 2019, quando o Galo teve R$ 78 mil de multa bloqueados.

Dos R$ 5 milhões acordados, o Atlético quitou pouco quase 50%; restam 18 parcelas de R$ 130 mil, além dos R$ 344 mil bloqueados - R$ 2.7 milhões em aberto.

Justamente por atrasar o pagamento das parcelas de abril, maio e junho e não quitar os R$ 130 mil de maio e junho (todas as parcelas vencem nos dias 20), o lateral-esquerdo conseguiu através de uma decisão na Justiça, onde R$ 334 mil em contas bancárias do clube seriam alvo de bloqueio.

Nesta terça-feira, 14, o Galo se manifestou na ação, alegando as dificuldades financeiras trazida pela paralisação dos jogos, ocasionada pela pandemia do novo coronavírus.