Equipe paulista passou a ser alvo de protestos depois da saída do estadual
Izabella Macedo Publicado em 24/08/2020, às 16h00
A eliminação do São Paulo para o Mirassol nas quartas de final do Campeonato Paulista pegou todos de surpresa.
Depois da derrota, o Tricolor teve sua comissão técnica, conselheiros, diretoria e presidente como alvos de protestos dos torcedores na semana passada.
Diante disso, o atacante do clube, Pablo, autor do gol diante do Sport no último domingo, 23, confessou, em entrevista ao Seleção SporTV, que esse jogo ainda é uma ferida aberta no elenco, que está lutando para ser cicatrizada.
"Também acho que aquele jogo contra o Mirassol ainda tem resquícios de ferida ainda. Tem cicatrizes que estão tentando cicatrizar, porque foi algo que não imaginávamos que poderia acontecer. Estávamos muito confiantes para aquele jogo. A não classificação para a semifinal abalou muito a equipe. O Fernando vem conversando e passando confiança", disse.
"No jogo de ontem (domingo), sabíamos da pressão, mas conseguimos vencer. Esse era o primeiro foco da equipe: vencer o jogo. Conseguimos e estamos muito felizes. Claro que traz confiança e um pouco mais de tranquilidade. Enquanto o São Paulo não voltar a vencer campeonato, levantar troféu, vai ter pressão. Sabemos disso. Muito tempo sem ganhar, sofrendo. Tem que dar isso. O torcedor, a cada jogo que não vencer, vai ter cobrança", completou.
Pablo disse que sabia o que encontraria no São Paulo desde que foi contratado pelo clube, saindo do Athletico, no fim de 2018.
"Quando decidi ir para o São Paulo, sabia o que enfrentaria. Um clube muito tempo sem vencer, um ano em que o clube liderou rodadas do Brasileiro e não venceu. Isso também foi uma frustração para a instituição. Mas óbvio que o São Paulo é um clube acostumado a vencer: três vezes campeão do mundo, três vezes da Libertadores, seis vezes campeão brasileiro. Não tem como ficar tanto tempo sem vencer. Cada ano que passa sem títulos, a pressão vai aumentar", contou.
Com o gol contra o Sport, Pablo igualou em 2020 os mesmos sete gols marcados em 2019. Só que com 13 jogos a menos. A média aumentou de 0,23 para 0,41.
Titular na equipe de Fernando Diniz, Pablo jogou ao lado de Pato, que rescindiu o contrato na semana passada, e agora tem Luciano como parceiro. O jogador contratado em troca com o Grêmio por Everton, inclusive, deu a assistência para o gol contra o Sport.
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