Brasileiro não têm tido muitas oportunidades no elenco justamente pela frequência de seus problemas físicos
Hoje em dia, é comum encontrarmos jogadores cheios de talento e com tudo para se tornarem os melhores do mundo um dia. No entanto, um fator em comum acaba fazendo com que esse sonho se torne um pouco mais distante: as lesões.
Com 29 anos, Douglas Costa acredita que tem tudo que um atleta precisa para estar entre os melhores, porém, suas frequentes lesões já o incomodaram tanto durante a carreira que o jogador chegou a se perguntar se realmente deveria exercer essa profissão.
Em entrevista ao site The Players Tribune, o brasileiro deu detalhes da ideia de abandonar os gramados.
"Será que eu realmente devo jogar esse esporte? Porque eu jogo, machuco, jogo, machuco. Mas depois você acaba vendo na TV aquela paixão e fala: 'caraca, eu faço aquilo ali também, fácil'. É isso que me mantém vivo, tipo: 'Eu vou, porque eu tenho capacidade pra fazer essa coisa', entendeu?", confessou.
"Isso me incomoda, de fato. Você ter um potencial de ser um cara gigantesco e acaba, por culpa minha ou não, não sei te dizer hoje, não consigo estar naquele top. Isso acaba, às vezes, me incomodando", completou.
Douglas Costa chegou à Juventus em 2017, por empréstimo e depois foi comprado de forma definitiva do Bayern de Munique por cerca de R$ 237 milhões. Apesar da aposta em seu futebol, o jogador nunca conseguiu se firmar como peça fundamental no elenco.
43 jogos perdidos por conta de alguma lesão sendo que 15 desses só por problemas na coxa, são alguns dos número que tiveram que ser enfrentados pelo brasileiro desde que chegou à Itália.
Se contarmos todas as competições da atual temporada, Douglas só atuou em 18 oportunidades e seu time ocupa a liderança da Série A.
Sem entender o motivo por trás de tantos problemas físicos, o jogador já tentou ir atrás das respostas de diversas maneiras.
"Não sei se já ouviu falar, um coach mental, é tipo... não um psicólogo, mas uma pessoa que acaba trazendo coisas da tua infância que afetam no teu 'eu' hoje. Eu comecei com isso", contou.
"Brincando com o Alex Sandro, que joga comigo, eu falei: 'Cara, tenho mais ressonância que presença em campo'. Fazer ressonância de novo, aquele som da ressonância... É um bagulho que é meio louco. Aí você fala: 'Pô, o Douglas tem um potencial para ser um dos melhores do mundo, mas as lesões atrapalham'", finalizou.