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Futebol / TORCIDAS ORGANIZADAS

Associação repudia lei que pune organizadas e prevê protestos

Membros alegam que a instituição não pode responder pelo ato individual de cada filiado

Izabella Macedo Publicado em 26/11/2019, às 20h08

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Torcidas organizadas devem reagir a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro - GettyImages
Torcidas organizadas devem reagir a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro - GettyImages

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira, 26, a lei que torna mais rígidas as punições envolvendo confrontos entre torcidas organizadas. Por mais que uma lei específica para esse tipo de situação já exista, a nova conta com consequências mais graves, como a ampliação do prazo de eventos esportivos além de novas punições.

A Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas) prevê que seus membros protestem contra a nova lei que aumenta o tempo de suspensão de três para cinco anos.

"Uma medida como essa que pune exclusivamente as instituições e não os atos arbitrários é totalmente sem pé e nem medida, não tem cabimento", protestou o presidente da Anatorg, o corintiano Alex Minduim, segundo o site UOL Esportes.

"As torcidas organizadas não têm poder de controle sobre todos os associados, haja vista a quantidade de membros de algumas delas. Tem torcida com 105 mil membros. Como ela pode responder pelo ato indevido de um indivíduo?", completou.

A associação alega que a lei é mais um passo para o que ela chama de “criminalização das torcidas” e defende que medidas como estas, não são efetivas na diminuição da violência no futebol. As torcidas reclamam, também, que não foram ouvidas durante a tramitação da proposta.

"Defendemos que esse indivíduo [envolvido em atos de violência] seja identificado e punido no rigor da lei, e não a instituição. A instituição está posta pra fazer uma série de trabalhos que envolvem a comunidade local, a sociedade, o clube de sua paixão e a festa nas arquibancadas”, finalizou.

A nova redação apresenta, ainda, um artigo que permite punir a instituição por atos que aconteçam mesmo em dias que não há jogo. A intenção seria colocar no mesmo pacote, as brigas que acontecem em cidades próximas ou nos centros de treinamento.

"A redação do artigo 39-C torna cristalina a possibilidade de aplicação das penalidades às torcidas em qualquer episódio de violência ou de vandalismo em que estejam envolvidos seus integrantes", afirmou o deputado André Moura à Agência Senado.

Por fim, o presidente da Anatorg afirmou que a solução para acabar com a violência no futebol é passar a punir o CPF e não o CNPJ.

"A Anatorg fará uma nota de repúdio contra essa medida do presidente, convocará uma audiência pública na Câmara e acionará todas suas torcidas filiadas. Vamos expor o nosso descontentamento na Câmara e nas arquibancadas".


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