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Futebol / CRUZEIRO

Após demissão, Felipe Conceição reclama de falta de autonomia no Cruzeiro

Técnico fala do tempo de trabalho no clube e cita influências em algumas decisões no comando do time

Redação Publicado em 10/06/2021, às 14h09 - Atualizado às 14h10

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Após demissão, Felipe Conceição diz que não tinha autonomia no Cruzeiro - Bruno Haddad/ Cruzeiro/ Fotos Públicos
Após demissão, Felipe Conceição diz que não tinha autonomia no Cruzeiro - Bruno Haddad/ Cruzeiro/ Fotos Públicos

Demitido do comando do Cruzeiro nesta quarta-feira, 9, o técnico Felipe Conceição se manifestou pela primeira vez após a saída do clube mineiro. Em publicação nas redes sociais nesta quinta, o treinador agradeceu pelo tempo de trabalho, mas destacou a falta de autonomia e reclamou de influências na condução do time.

“Nos surpreendeu, porém, o tamanho da influência e obstáculos que nos trariam outras partes do clube nesse processo de reconstrução. Sem autonomia para colocar em prática uma reformulação ainda mais profunda, nosso trabalho não teve uma base para se desenvolver como gostaríamos”, escreveu.

Apesar de reclamar dos obstáculos em algumas decisões que teve que tomar, o técnico não explicou quais tipos de interferência atrapalharam seu trabalho no clube. Conceição destacou que respeitou a situação econômica do Cruzeiro.

“Não tenho dúvida que esse trabalho, com autonomia, traria um grande benefício ao clube a longo prazo. Desde o início respeitamos o momento financeiro delicado do clube, procurando montar um grupo compatível com o orçamento. Ao mesmo tempo permitindo que jovens tivessem espaço para o seu desenvolvimento no profissional”, completou.

O treinador Felipe Conceição foi demitido do comando técnico do Cruzeiro após a eliminação do time mineiro na terceira fase da Copa do Brasil.

Confira a nota oficial de Felipe Conceição:

"Gostaria de agradecer a oportunidade de trabalhar em um clube gigante como o Cruzeiro. Foram praticamente quatro meses de um intenso trabalho, onde buscamos construir e implementar um padrão de jogo protagonista, condizente com a história do clube.

Não tenho dúvida que esse trabalho, com autonomia, traria um grande benefício ao clube a longo prazo. Desde o início respeitamos o momento financeiro delicado do clube, procurando montar um grupo compatível com o orçamento. Ao mesmo tempo permitindo que jovens tivessem espaço para o seu desenvolvimento no profissional.

Nos surpreendeu, porém, o tamanho da influência e obstáculos que nos trariam outras partes do clube nesse processo de reconstrução. Sem autonomia para colocar em prática uma reformulação ainda mais profunda, nosso trabalho não teve uma base para se desenvolver como gostaríamos.

Depois de viver intensamente cada dia no Cruzeiro, torço ainda mais para que a instituição consiga se estruturar e equilibrar nas suas questões políticas e financeiras e que o clube possa voltar ao lugar que merece.

À torcida o meu grande abraço!".