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Futebol / EITA!

Após clássico contra o Corinthians, Abel Ferreira teme surto de coronavírus no Palmeiras e diz que Dérbi foi um 'rachão'

Equipe Alviverde saiu na frente, mas treinador avalia que a forte chuva que caiu na Neo Química Arena foi determinante para o empate

Redação Publicado em 04/03/2021, às 06h24

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Abel Ferreira comandando o Palmeiras em campo - GettyImages
Abel Ferreira comandando o Palmeiras em campo - GettyImages

Nesta quarta-feira, 3, na Neo Química Arena, Corinthians e Palmeiras entraram em campo para o clássico paulista. Depois do empate em 2 a 2, o treinador Alviverde Abel Ferreira comentou sobre a partida e o surto de coronavírus na equipe rival.

Apenas um dia antes da partida, o Corinthians anunciou que 19 funcionários do clube testaram positivo para a doença, incluindo oito jogadores.

"Temo, temo (um surto no Palmeiras). Eu tive uma conversa com nosso diretor. Eu preferia jogar contra o Corinthians com força máxima, clássicos são bons para isso. Mas mais do que falar do que passou no Corinthians, quero falar no geral", disse antes de completar.

"Quando cheguei aqui, fiquei espantado. Na Europa tivemos dois lockdowns, que era só ficar em casa. Quando cheguei aqui vi que, de fato, as regras tinham que ser mais rígidas. Assusta a quantidade de mortos. Eu sou apaixonado pelo futebol, mas futebol sem vida não é nada. O que posso dizer é para que sejamos responsáveis. Assusta quando ligo o jornal e vejo as notícias, os hospitais lotados. Temos que esquecer o clubismo, a rivalidade, e lutar por uma causa. A Covid é um rival que não tem dó, que mata", concluiu.

Além do medo de o coronavírus se instalar no elenco Alviverde, Abel Ferreira ainda disse ter tido receio por conta das lesões, já que uma forte chuva caiu no momento da partida e o gramado ficou pesado.

"Foi determinante (a chuva). Quem estava em casa, viu. Tivemos dois jogos. Um jogo até os 30 minutos, onde fomos superiores, e depois quando apareceu a chuva. É só ver como o nosso adversário fez os gols, se adaptou bem. A chuva tem influência direta sob as características do time que tínhamos em campo, nosso meio gosta mais de trabalhar a bola, de jogar, de construir, não é um meio-campo de bola no alto, de segundas bolas", contou.

"Quando o jogo passou a ser mais físico, de segundas bolas, aí o nosso adversário foi melhor e fez dois gols. O primeiro em função do estado do gramado, que foi minha grande preocupação, meu medo era que tivéssemos lesões. Era um rachão, meu maior medo era uma lesão", completou.
Abel Ferreira já foi um dos críticos do calendário do futebol brasileiro, que praticamente não dá folga aos atletas. Para o Dérbi, o treinador chegou com atletas da base e aqueles jogadores que não entram em campo constantemente.
Sobre isso, o técnico contou como está fazendo a rodagem no elenco e poupando jogadores.

"Quando cheguei aqui falei com os jogadores. Foi um pouco difícil perceber que eu rodava muito a equipe. Entendo que com essa densidade de jogo é impossível ter uma boa performance, várias equipes não jogam, uma equipe que não esteja 100% recuperada não vai jogar bem", apontou.

"A única forma que temos é revezar os jogadores. Eles todos perceberam que servem a equipe, todos jogam um pelo outro, tem dado resposta. Todos somos um, lutamos todos pelo mesmo e deixamos o ego em casa. Eu também já disse, o Palmeiras tem que jogar para vencer onde quer que seja", finalizou.

Agora, a cabeça dos palmeirenses está focada neste domingo, 7, na decisão da finalíssima da Copa do Brasil, diante do Grêmio. Como venceu no jogo de ida, o Alviverde conta com a vantagem na partida que começa às 18h (horário de Brasília) no Allianz Parque.