Neurocirurgião foi o responsável por acompanhar Diego nos últimos anos
A morte de Diego Maradona segue dando o que falar nas a mídias argentinas. No último domingo, 29, o médico do ídolo futebolístico Leopoldo Luque foi acusado formalmente por homicídio culposo, aquele que não tem a intenção de matar, por conta do óbito do ex-jogador.
Diante do alvoroço que estaria sua vida, desde que a morte de Diego foi confirmada, Leopoldo resolveu expor seu ponto de vista sobre toda a situação que está lidando. Em uma entrevista ao vivo para boa parte das emissoras argentinas, Leopoldo deu detalhes sobre o que houve com Maradona.
“Todos nós nos reunimos para ver o que era melhor para Maradona. O que precisamos é de sua vontade, porque sem Diego nada poderia ser feito. Por que eles não investigam quem era Diego? Não existem critérios que possamos seguir sem o seu consentimento”, começou por dizer.
Ainda no assunto, Leopoldo reforçou a causa da morte do amigo, que foi confirmada pela autopsia.
“Não há erro médico, nem há julgamento. Maradona teve um ataque cardíaco. É a coisa mais comum no mundo morrer assim. É um fato que pode acontecer. Sempre foi feito todo o possível para diminuir esse risco, mas não dá para bloqueá-lo”, enfatizou.
Por fim, Luque fez declarações que impactaram a todos, justamente para mostrar que, mesmo diante de situações desconfortáveis, nunca deixou de tentar fazer o melhor sempre pelo paciente que ele tinha como um grande amigo.
“O Diego era muito difícil. Muitas vezes me expulsou de casa, mas aí depois me ligava. Fazia sugestões que ele aceitava ou não”, finalizou.