Meia tem sido o principal jogador do Palestra na "Era Abel Ferreira" e já marcou seis gols nos últimos nove jogos
Raphael Veiga é o principal nome do Palmeiras na "Era Abel Ferreira". O meia já fez nove jogos com o treinador português e deixou sua marca em seis oportunidades, mostrando todo o seu poder de decisão na recuperação do Palestra no Campeonato Brasileiro.
Em entrevista para a ESPN Brasil, o meio-campista revelou que teve paciência para que esse momento chegasse no Verdão. Desde 2017 no clube, o Veiga ainda não tinha engatado uma sequência tão grande como titular e revelou que ficava irritado com isso.
"Eu estou vivendo o que eu busquei desde quando eu cheguei, em 2017. Sempre soube o que eu podia fazer e hoje as coisas estão acontecendo (…) Não foi fácil esperar. Nunca fui de brigar, mas internamente eu ficava muito bravo", disse.
Ele ainda seguiu falando sobre a maturidade que adquiriu durante esse duro período em sua carreira no Palmeiras. Segundo o jogador, foi um aprendizado enorme, ao longo dos últimos três anos, ter ficado na reserva e, esse acontecimento, o faz ficar ainda mais atento para não voltar ao banco de reservas.
"Aprendi que a circunstância não me define, mas sim o meu trabalho e quem eu sou. Essa maturidade interna, cobrança, me ajuda muito. Passei por momentos no Palmeiras que não era o que eu queria. Hoje, estou em uma fase legal, mas não vou esquecer o que eu passei. Preciso de humildade e trabalho", afirmou.
Além de se mostrar disposto a manter a boa fase no Palmeiras, Raphael Veiga sabe que é preciso valorizar o trabalho de Abel Ferreira no Verdão. De acordo com o meia, o português esbanjou humildade e talento desde a sua chegada ao clube paulista.
"O Abel Ferreira chegou e já sabia o nome de todo mundo. Fala como se conhecesse a gente há algum tempo. Pensei que ele deveria ter estudado. É um cara que, em pouco tempo, dá para ver que ele é interessado, disposto a aprender, criar alternativas para o time, jogador melhorar. Ele vive o futebol. Estou feliz pela chegada dele. Espero que os jogadores ajudem na adaptação para a gente continuar vencendo", concluiu.