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Futebol / BALANÇO

Abel avalia partida do Palmeiras diante do América-MG e apesar de ver o time lento, disse que merecia vencer

Treinador avaliou a atuação do elenco Alviverde sendo abaixo do esperado para uma disputa de semifinal

Redação Publicado em 24/12/2020, às 09h25

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Abel avalia partida do Palmeiras diante do América-MG e apesar de ver o time lento, disse que merecia vencer - Cesar Greco/Palmeiras/Fotos Públicas
Abel avalia partida do Palmeiras diante do América-MG e apesar de ver o time lento, disse que merecia vencer - Cesar Greco/Palmeiras/Fotos Públicas

No empate em 1 a 1 entre Palmeiras e América-MG, pelo primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, o técnico Abel Ferreira fez um balanço da partida e avaliou que a lentidão foi o principal ponto negativo da equipe em campo.

Apesar da análise, o português deixou o gramado frustrado com o resultado do empate, que deixa o confronto igual para a volta, em Belo Horizonte.

"Se tivesse que ter um vencedor, teríamos que ser nós. Não fizemos uma boa primeira parte, sobretudo na circulação, pensamos muito com a bola nos pés. Temos que fazer a bola rodar, jogar simples e rápido. Pensamos muito com a bola no pé. Quando isso acontece, o adversário fecha os espaços. Não tivemos na primeira parte a dinâmica que costumamos ter", disse antes de completar.

"Na segunda, poderíamos ganhar, fizemos de tudo para isso, encostamos nosso adversário atrás, finalizações na área, tivemos uma chance com o Luiz Adriano em frente ao goleiro, que defendeu, mas futebol é eficácia, fazer chutes, cruzamentos. Hoje não acertamos no ultimo terço, cruzando ou chutando. Mas temos que ir lá disputar e buscar a vitória, é o que interessa", concluiu.

Na avaliação do técnico, o Palmeiras aumentou a produção na segunda etapa, mas esbarrou no próprio ritmo apresentado diante do América-MG. Segundo ele, faltou dinamismo e velocidade.

"Temos que entrar com mais dinâmica, mais velocidade, pensar menos com a bola no pé, tem de girar para abrir espaço. A bola não pode parar, ela tem que andar, ela nunca se cansa. Fomos lentos na circulação. Na segunda parte não fizemos, a bola não quis entrar no gol adversário. Mas volto a referir, era um adversário que nada tem a perder, faz o jogo da vida e tem qualidade", contou.

Alguns dos principais questionamentos da torcida foi a ausência de Luan e Vinã, que ficaram apenas no banco de reservas. Sobre isso, Abel justificou com a intensidades dos jogos decisivos que o time vem tendo.

"Opções do treinador. Temos intensas competições. Antes de eu chegar, Viña tinha feito 18 jogos seguidos, então é difícil manter o rendimento técnico, tático e físico, afeta o mental também. Temos o calendário congestionado, a pandemia obrigou ter jogo atrás de jogo, sem descansar, temos de nos sacrificar, não dá para descansar. Foram opções como serão em outros jogos. Não penso muito nisso, penso com a equipe técnica sobre o adversário, com saúde e performance ver quem está apto para começar o jogo. E não começamos só com 11 que entram, temos cinco trocas a fazer, tem o acréscimo de estudar essa questão física agora também. Se conseguir substituir, vai ter os jogadores prontos para o próximo jogo. Quem não conseguir, tem grande possibilidade de lesões. Todo mundo se queixa do mesmo. Com calendário tão apertado é impossível não ter lesões", explicou.