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Futebol / EXCLUSIVO!

Após passagens por Grêmio e Internacional, Ricardo Colbachini abre o jogo sobre futuro

Colbachini fez grandes trabalhos nas categorias de base do Internacional e Grêmio

Redação Publicado em 19/04/2021, às 17h01 - Atualizado às 18h13

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Após passagens por Grêmio e Internacional, Ricardo Colbachini fala sobre futuro - André Ávila/Acervo Ricardo Colbachini
Após passagens por Grêmio e Internacional, Ricardo Colbachini fala sobre futuro - André Ávila/Acervo Ricardo Colbachini

Ricardo Colbachini, gaúcho de Caxias do Sul, 36 anos de idade e muita história para contar no futebol. Apesar de ser considerado jovem para assumir um cargo de treinador, o profissional vem quebrando barreiras na categoria e ganhando experiência, principalmente com passagens pela categoria de base e profissional de Internacional e também Grêmio

O torcedor colorado deve lembrar do técnico, que dirigiu a equipe no ano de 2019, antes da chegada de Zé Ricardo, e após a demissão de Odair Hellmann. Mas não foi ali sua estreia como treinador em time profissionais, mas sim na Copa do Brasil, quando quebrou recorde e se tornou o mais jovem a comandar uma equipe na competição. Na época, dirigiu o Caxias contra o Botafogo-PB, aos 25 anos de idade. 

Mas quem vê a idade até se assusta com a maturidade de Colbachini. Em entrevista exclusiva ao SportBuzz, o técnico, que atualmente está sem clube, deu maiores detalhes de como decidiu assumir um cargo de tanta importância dentro do futebol ainda com 17 anos. 

Eu tentei ser jogador, acabei apenas tentando nas categorias de base, onde estive no Juventude e, quando estava perto dos 17 anos, eu já não me via desempenhando um nível profissional satisfatório. Eu vi que iria sofrer muito no futebol e então decidi ir para faculdade para começar a me especializar e ficar no esporte de uma outra forma”, afirmou. 

Ele ainda seguiu: "Eu comecei no Juventude, onde por lá trabalhei com Alex Telles, Bressan, Ramiro.Um infinidade de atletas que tinham qualidade e estavam no início de carreira e eu pude trabalhar com eles. Passei dois, três anos com eles, fiz muito sucesso com esses jogadores e não tinha como atrapalhá-los. A gente conseguiu fazer ótimas competições juntos e aí surgiu a oportunidade de trabalhar no Grêmio".

"Com 21 anos eu encarei esse desafio, fiquei três temporadas no Grêmio e por lá a gente conquistou duas vezes a Copa do Brasil e também duas vezes campeão gaúcho. Então, foram três anos de experiência, num clube grande e aí surgiu a oportunidade de trabalhar no Internacional. Além disso, depois da passagem pelo Inter veio o convite para o profissional do Caxias, onde fui auxiliar da casa", continuou Colbachini sobre seu início de carreira. 

E por falar na dupla Internacional e Grêmio, Ricardo Colbachini teve passagens vitoriosas pelas categorias de base dos dois times. O treinador foi questionado se existe uma grande diferença entre os rivais na formação de atletas e o jovem técnico surpreendeu na resposta. 

"São dois, dos principais clubes do Brasil, e que te dão total organização para que você possa desenvolver o trabalho. Acho que eles acabam sendo similares, pois eles estão sempre muito bem estruturados, com projetos muito bem feitos e com metodologias bem definidas", afirmou. 

Ricardo ainda completou dizendo que ambos dão liberdade para os treinadores colocarem prática seu estilo de jogo: "O clube tem uma linha de trabalho e o treinador tem uma linha que ele também pode desenvolver. O objetivo não é apenas desempenhar e ganhar títulos, mas também, o principal, é formar jogadores, ativos e profissionais que sejam vencedores".

Foi no Internacional, onde Colbachini teve a oportunidade de dirigir um clube de série A do Campeonato Brasileiro. Em entrevista para o SportBuzz, ele revelou detalhes de como foi trabalhar com referências na área. 

"Meu objetivo principal é dar sequência a minha carreira na equipe profissional e essa formação sempre foi muito importante. Esse contato com tantas personalidades e essa experiência pelo Grêmio, Internacional, Juventude e Caxias me deu uma bagagem para seguir como treinador de times profissionais. Sempre é bom essa troca de conhecimento com tantos profissionais", explicou. 

Mas seu primeiro desafio como treinador profissional de um time brasileiro foi em 2020. Colbachini recebeu uma oferta do Pelotas para assumir o comando da equipe na série D e por pouco não classificou a equipe para a divisão seguinte. Após um início de estadual irregular em 2021, o clube gaúcho optou por demiti-lo. 

Dessa maneira, ele está livre no mercado e de empresário novo. Antes não possuía representantes, porém agora é agenciado por Jorge Machado e ele deu detalhes de suas expectativas com o profissional para essa temporada. 

Até então nunca tinha trabalhado com empresário e sempre foram os clubes que me procuraram. A partir de agora quem comanda minha carreira é o Machado e ele tem muito conhecimento sobre o mercado e tenho certeza que optei pela escolha certa”, contou. 

Colbachini também optou por não dar muitas pistas em relação ao seu futuro: "Surgiram algumas oportunidades e algumas delas que eu julguei que ainda não era o momento. Eu quero escolher bem esse próximo passo, pois acho importante estar numa equipe que te dê condições de estar no topo, de brigar por resultados, brigar por vitórias. No momento, estou tendo paciência para escolher qual será o meu próximo passo. Estou esperando uma situação legal, uma oportunidade boa, para fazer um bom trabalho e dar sequência na minha carreira". 

Por fim, ele ainda indicou quais são suas preferências no mercado: “Na verdade, um clube de série D, C e B seria o ideal. Acredito que uma equipe de série A ainda não seja o ideal, pois preciso de uma maior rodagem no mercado até chegar lá. hoje, se aparecer uma situação de série B estou muito preparado para ela, como também estou para clubes de série D e C, onde pretende dar meu máximo e ajudar a subir divisões até para potencializar o meu trabalho e minha carreira.