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Fórmula 1 / EITA!

Fórmula 1: ex-CEO nega ter sido preso e diz que arma não tinha munição

Ex-CEO da Fórmula 1, Bernie Ecclestone negou a notícia de que teria sido preso em um aeroporto de São Paulo depois de ter uma arma irregular encontrada

Redação Publicado em 27/05/2022, às 10h42

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Ex-CEO da Fórmula 1, Bernie Ecclestone - GettyImages
Ex-CEO da Fórmula 1, Bernie Ecclestone - GettyImages

Foi ou não? O ex-CEO da Fórmula 1, Bernie Ecclestone negou nesta sexta-feira, 27, a notícia de ter sido preso no Brasil em um aeroporto de São Paulo. O empresário ainda disse que uma arma irregular realmente foi encontrada em sua bagagem antes de embarcar em Viracopos, em Campinas, mas que ela nunca foi usada e sequer tinha munição.

Em entrevista à "Reuters", o ex-chefão da Fórmula 1 afirmou que o que aconteceu foi um "incidente pequeno e bobo" quando ele e sua família tentavam embarcar para deixar São Paulo em um avião particular na noite de quarta-feira, 25. "Não tenho tido nenhuma publicidade ultimamente e achei que deveria fazer alguma coisa para conseguir alguma", disse.

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Apesar da recente fala de Bernie Ecclestone, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo confirmou em um comunicado enviado à "Reuters" ainda na quinta-feira, 26, que um empresário foi preso por porte de arma de fogo no aeroporto de Campinas, mas não disse o nome. A prisão do empresário havia sido confirmada pela Polícia Civil paulista anteriormente.

"Nunca fui preso", disse Ecclestone, que teve que pagar uma fiança de R$ 6.060 para poder sair do país. "Eles queriam em moeda local, o que não tínhamos", disse ao veículo. "Então houve outro drama tentando encontrar o dinheiro. Eu estava saindo do país, não tinha dinheiro local. Foi um drama sangrento, desnecessário, por nada", afirmou o empresário.

Ex-CEO da Fórmula 1, Bernie Ecclestone
Ex-CEO da Fórmula 1, Bernie Ecclestone (Crédito: GettyImages)

Durante toda a confusão, o ex-CEO disse que comprou a arma, de modelo LW Seecamp .32, de um mecânico da Fórmula 1, um homem que trabalha com pneus no Brasil anos atrás, sem munição. "Eles disseram que você precisa de algo assim. Pode funcionar se alguém tentar assaltar você ou fazer outra coisa. Então eu comprei do cara", explicou.

"Eu tinha em casa e costumava brincar com ela se as pessoas viessem me visitar ou algo assim, nós brincávamos", acrescentou o bilionário, que tem uma fazenda de café perto de São Paulo, onde fica com certa frequência quando não está na Europa. Ecclestone ainda rebateu a informação de que a arma estava dentro do bolso do casaco.

O empresário disse que estava brincando com seu filho Ace e acabou deixando a arma no bolso do casaco. Depois disso, as pessoas que estavam arrumando sua bagagem antes de ir para o aeroporto a colocaram em uma mala sem saber da presença da arma. "Nunca ia ser disparada, nunca teve balas, então nunca me preocupei em registrá-la. Eu não sabia que você precisava", disse.

Por conta disso, o bilionário disse que teve que ficar das 20h às 5h no aeroporto dando declarações à polícia e preenchendo as papeladas antes de ser liberado pela manhã. O problema maior foi o fato de a arma não ter sido declarada, e teoricamente estar saindo do país de forma escondida dos policiais.