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Esporte na TV / REVELAÇÕES!

Paulo Nobre detona atual gestão do alviverde: “Jogaram o Palmeiras na lama”

Ex-presidente do clube paulista deu sua primeira entrevista após deixar o cargo

SportBuzz Digital Publicado em 09/09/2019, às 14h32

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Paulo Nobre - GettyImages
Paulo Nobre - GettyImages

Em entrevista exclusiva para o programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, Paulo Nobre soltou o verbo e deu sua primeira entrevista desde que deixou o cargo de Presidente do Palmeiras. O ex-mandatário, que foi sucedido por Mauricio Gagliotte, não teve papas na língua para falar sobre a gestão que toma conta do clube nos dias de hoje.

Um dos assuntos mais aguardados por todos os telespectadores foi a questão levantada pelos jornalistas sobre a relação entre ele e Leila Pereira, proprietária da Crefisa. Discordando até mesmo da eleição da empresária para o cargo, o ex-presidente entregou que se distanciou de tudo ao ver que questões políticas estavam influenciando na gestão da presidência.

“Tínhamos uma filosofia de trabalho em que o certo era certo e o errado era errado. Não havia meio-termo. A partir do primeiro dia, vi tudo sendo trabalhado como nas gestões que tanto criticamos. Foram políticas que jogaram o Palmeiras na lama. Então, resolvi me afastar e não dei mais declarações”, disse ele.

Visivelmente incomodado com as turbulências que estão assombrando os torcedores palmeirenses, Paulo disse que desde o começo ficou frustrado com a falta de respeito de Gagliotte em não o convidar para fazer parte de sua administração, tendo em vista o tempo que passaram juntos nos mandatos de Nobre.

“Pensei que, naturalmente, eu seria o braço direito do meu sucessor, assim como ele foi meu braço direito e um grande braço direito durante os quatro anos em que estive na presidência. Se ele preferiu montar uma equipe e eu fiquei fora, é claro que dói, mas é um direito dele”, pontuou Paulo.

Por fim, ele contou que, caso tivesse sido relacionado entre os nomes da gestão Gagliotte, jamais teria o pensamento de ofuscar o momento do amigo, afinal, o considerava muito mais do que um companheiro de trabalho.

“Havia a confiança em uma pessoa com quem você conviveu por quatro anos e não só dentro do clube. Nossas famílias eram muito amigas, passávamos todos os feriados juntos. É aquela confiança no caráter da pessoa, no amigo de verdade que sempre fui. Jamais tentaria ofuscá-lo ou passar por cima dele”, afirmou o ex-presidente.