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Oswaldo de Oliveira comenta sobre Ganso como capitão: "Soa como premiação a ele e punição ainda maior a mim"

O ex-treinador e o jogador do Fluminense discutiram no meio da partida

Marcello Sapio Publicado em 03/10/2019, às 19h06

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Oswaldo de Oliveira comentou sobre braçadeira de capitão a Ganso - Getty Images
Oswaldo de Oliveira comentou sobre braçadeira de capitão a Ganso - Getty Images

A briga entre Oswaldo de Oliveira e Paulo Henrique Ganso ganhou mais um episódio.

O ex-treinador do Fluminense, que foi dispensado após uma discussão com o camisa 10 do tricolor, disse, nesta quinta-feira, 3, ao progama "Seleção", do canal SporTV, sobre o fato de Ganso virar o capitão do time.

"Do meu ponto de vista, essa não era a melhor maneira nem de premiar, nem de punir, nem de tornar mais responsável. Esse enredo tinha que ser escrito de uma outra forma. Porque estava muito recente. E soa realmente como uma premiação e como uma punição ainda maior para mim, que cheguei e encontrei um estado de coisas, o Fluminense de uma maneira, e cheguei para ajudar, e não para criar problemas."

Oswaldo ainda esclareceu o que aconteceu no episódio: "O jogador (Ganso) não me ofendeu porque eu tirei ele do jogo, eu tirei ele do jogo porque ele me ofendeu. Eu gritei para ele 'volta, volta, volta' e ele me ofendeu. E eu falei 'não dá para ele continuar no jogo depois do que ele disse para mim'."

O ex-treinador ainda relatou a conversa entre os dois no vestiário: "Tomei uma atitude no fim do jogo, deixei dar uma acalmada.... Tem aquele fechamento, na corrente, chamei o Paulo Henrique, e disse: “me dá um abraço, o Fluminense não merece isso. Estamos aqui para resolver a situação, não para criar um problema. Acima do nosso orgulho e vaidade, precisamos pensar primeiro no clube, que está passando uma dificuldade muito grande"

Ele, quando perguntado se o Ganso teria pedido desculpas ao treinador pelo ocorrido e Oswaldo respondeu: "Não aconteceu. Ele aceitou o abraço, nós nos confraternizamos em nome da situação que precisávamos nos confraternizar, mas não houve pedido de desculpas."

Naquela partida, contra o Santos, Oswaldo de Oliveira foi vaiado pelo estádio e, ao final da partida, ele fez um gesto obceno para o torcedor. Perguntado se ele se arrependia de tal ato, disse: "Não me arrependo não. Não estou aqui para ficar passando. Eu fui convidado para trabalhar no Fluminense para ajudar, não para ser achincalhado. O que eu fiz de errado no Fluminense? Volto a dizer: o Fluminense tinha 12 pontos em 45. Nós ganhamos sete pontos e saímos da zona do rebaixamento."

O próximo jogo do tricolor é contra o Botafogo, no Maracanã, dia 6, domingo, às 16h.