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Esporte na TV / TENSO!

Ídolo búlgaro chora ao vivo ao dissertar sobre polêmicas de racismo contra a Inglaterra

Craque, que foi parceiro de Romário no Barcelona, não conseguiu segurar as lágrimas

Pedro Ungheria Publicado em 16/10/2019, às 16h47

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Craque que atuou no Barcelona com Romário ficou emocionado com a situação - Transmissão/Tudn
Craque que atuou no Barcelona com Romário ficou emocionado com a situação - Transmissão/Tudn

Na tarde desta quarta-feira, 16, Hristo Stoichkov foi convidado para um programa de esportes no canal Tudn, no México. Questionado sobre o caso de racismo envolvendo alguns torcedores búlgaros durante a partida contra a Inglaterra, o ex-jogador acabou não contendo as lágrimas e chorou ao vivo, mostrando uma grande indignação com o ocorrido.

Conhecido por atuar no vitorioso Barcelona, ao lado de Romário e comandado por Johan Cruyff, o craque que foi campeão quatro anos seguidos do Campeonato Espanhol e liderou a seleção búlgara até as semifinais da Copa do Mundo de 1994, recebendo a Bola de Ouro da revista France Football daquele ano, pediu para que as autoridades tomassem uma providência.

“Claro que as punições devem ser muito pesadas. Os torcedores não deveriam ter a entrada permitida em estádios, ou ainda punições mais severas. Como na Inglaterra, que tem punições de cinco anos sem poder entrar em um estádio. As vítimas não deveriam sofrer com isso”, disse Hristo.

No entanto, o melhor jogador de futebol de todos os tempos da Bulgária tem um caso polêmico envolvendo racismo na carreira. Em 1996, o francês Desailly acusou Stoichkov de ter feito comentários racistas em partida da Eurocopa. Em sua defesa, o ídolo búlgaro afirmou que esse tipo de provocação era uma coisa normal dentro do esporte.

TORCEDORES PRESOS:

Após o absurdo, a polícia Búlgara prendeu nesta quarta-feira, 16, quatro torcedores identificados no ato.

Conforme um comunicado divulgado pelo Ministério do Interior Búlgaro, além dos quatro, mais prisões podem ocorrer ao longo do dia, em especial dos suspeitos que estão fora da capital do país.

O presidente Rumen Radev também se pronunciou e disse que o foi um “incidente muito desagradável” para a Bulgária e relembrou que o país salvou mais de 50 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Na terça-feira, 15, o Ministério das Relações Exteriores também havia se defendido e citou a embaixadora do Reino Unido para afirmar que a Bulgária não é um país racista. Nas manchetes, os jornais ingleses classificaram os Búlgaros como “vergonha nacional” e “idiotas”.