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Comentaristas discutem ao vivo por artilharia da Copa do Mundo: "A gente tem um papel fundamental na construção de como contar essa história"

Ana Thaís Matos e Raphael Rezende discordaram sobre quem deveria ser eleito o maior artilheiro, Marta ou Klose

Izabella Macedo Publicado em 18/06/2020, às 17h42

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Comentaristas discutem ao vivo por artilharia da Copa do Mundo - Transmissão SporTV
Comentaristas discutem ao vivo por artilharia da Copa do Mundo - Transmissão SporTV

Na última quarta-feira, 17, os comentaristas dos canais SporTV Ana Thaís Matos e Raphael Rezende participaram de uma discussão ao vivo durante o programa Troca de Passes.

Tudo começou depois que Ana Thaís discordou de uma publicação feita pela Fifa em suas redes sociais.

A entidade máxima do futebol mundial parabenizava o alemão Klose por ser o maior artilheiro da história da Copa do Mundo, no entanto, na opinião da comentarista, esse título pertence a Marta, que marcou mais gols que o alemão.

"É importante os homens mudarem a sua visão e comprarem essa briga porque a Fifa, na semana passada, deu parabéns para o Klose por seus 42 anos, destacando-o como o maior artilheiro das Copas do Mundo. O maior artilheiro das Copas do Mundo é a Marta e a gente tem um papel fundamental na construção de como contar essa história", disse Ana Thaís Matos.
O outro comentarista presente na conversa, Raphael Rezende discordou da opinião da colega de bancada por entender que a comparação deve levar em conta a diferenças entre as modalidades.
"Por esse ponto eu não concordo muito, não. Porque a Alemanha passa a ser a maior campeã mundial. Especificamente por esse ponto, não concordo muito", rebateu Raphael.
A partir daí, a discussão começou com os diferentes pontos de vista dos comentaristas sendo colocados à mostra.
"A gente não está somando títulos. A gente está somando número de gols de um mesmo esporte. Ou a seleção brasileira feminina não pode ser caracterizada cinco vezes a melhor do mundo", retrucou Ana.
"Eu concordo sobre a questão de como eles anunciaram os parabéns ao Klose e acho que tem uma questão comercial por trás disso, que é um erro da Fifa. E acho extremamente válido que se debata e que se modifique o quadro que chama a Copa do Mundo masculina só de Copa do Mundo e a Copa do Mundo feminina de Copa do Mundo Feminina. Acho isso um baita erro. Acho também, por diferenças de modalidade, inclusive da construção da modalidade, que cabe a ressalva da distância entre uma e outra - não de qualidade, acho a Marta fantástica. Mas entendo também que seja muito difícil comparar os 16 gols do Klose aos 17 gols da Marta", falou Raphael.
"Por quê? Mas por que é difícil comparar, Rapha?", questionou Ana.
"Porque o futebol feminino sofreu um preconceito e uma irrelevância por parte dos players que deveriam promovê-lo, que o deixou distante do futebol masculino", disse Raphael.
"Não, não! Mas eles não disputam entre eles. Dentro do futebol da Copa do Mundo Feminina, ela fez gols contra zagueiras do futebol feminino, e ele contra os principais zagueiros do futebol masculino. Não existe essa relação", respondeu Ana Thaís.
"Existe. Porque o esporte futebol masculino está num patamar diferente do esporte futebol feminino. A gente pode debater os motivos. Claro que está. Historicamente está. Por machismo, por um problema social, por um problema cultural, quaisquer que sejam os problemas", ponderou o comentarista.
"Contra seleções top-10 da Fifa, a Marta balançou a rede dez vezes, o Klose menos que ela. Se a comparação é para ser feita dessa forma, a gente tem que trabalhar com plataformas de igualdade para os dois lados. A comparação não é qual esporte é melhor. O futebol que a Marta joga é tão difícil para ela quanto o futebol que o Klose joga é difícil para ele. São nessas bases que temos que trabalhar para falar de igualdade", analisou Ana.
"Sim. E é por isso que eu trouxe a questão de a Alemanha ter mais títulos mundiais. Porque ela tem os femininos e os masculinos. Eu não desmereço a Marta de forma alguma. Ela é fantástica, a maior jogadora de todos os tempos. Mas a discrepância entre o que é o futebol masculino e o que é o futebol feminino é culpa de quem toca a modalidade, sem dúvida, e acho que tem que ser combatido. Mas reconheço que há uma diferença", afirmou Raphael.
A discussão foi apartada pelo apresentador Rodrigo Rodrigues, que encerrou a participação de Raphael, que estava no programa através de uma chamada de vídeo e chamou um intervalo.
"A Alemanha tem quantos títulos mundiais femininos? Dois? Tá. Rapha! Até a próxima. Mais um intervalo?", disse Rodrigo.

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